Um biquíni que não é o que parece

Se sempre tiveste vontade de fazer "topless", mas nunca tiveste coragem, agora podes fazê-lo e, ainda assim, continuar vestida. O truque está nos The Tata Top

Fotogaleria

Os The Tata Top são partes de cima de biquínis, mas com um desenho, no mínimo, irreverente. Além de terem uma cor de pele – existem três modelos diferentes para que cada cliente escolha o mais semelhante ao seu tom natural – têm mamilos femininos estampados, fazendo parecer que a pessoa que o veste está, à primeira vista, seminua.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Os The Tata Top são partes de cima de biquínis, mas com um desenho, no mínimo, irreverente. Além de terem uma cor de pele – existem três modelos diferentes para que cada cliente escolha o mais semelhante ao seu tom natural – têm mamilos femininos estampados, fazendo parecer que a pessoa que o veste está, à primeira vista, seminua.

A peça de vestuário balnear, produzida em Chicago, Estados Unidos, é “mais do que a parte de cima de um biquíni com mamilos representados”, de acordo com as suas criadoras, Robyn Graves e Michelle Lythee. O objectivo da criação é “questionar as regras sociais e as expectativas da sociedade”, e assim dessexualizar os mamilos femininos e eliminar a duplicidade de critérios de género, nomeadamente nos Estados Unidos, onde é proibido fazer topless em público.

“Quanto mais vistos forem os seios, menos interessantes se tornam; a exposição é a chave”, reitera a dupla de criadoras no site da marca.

As irreverentes peças, disponíveis na loja online dos The Tata Top, custam cerca de 20,5€. Para além de promoverem a igualdade de género, os biquínis têm também uma função social associada, uma vez que parte das vendas revertem para a The Lynn Sage Cancer Research Foundation, uma fundação que apoia doentes com cancro da mama.

Texto editado por Cláudia Bancaleiro