Câmara de Famalicão recrutou 28 desempregados para vigilância das matas

Foto
O número de queixas apresentadas pelos cidadãos às autoridades por suspeitas de fogo posto duplicou entre 2014 e 2015 Nelson Garrido

Segundo a fonte, 11 daquelas pessoas ficam responsáveis pela vigilância fixa e 16 pela vigilância móvel.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Segundo a fonte, 11 daquelas pessoas ficam responsáveis pela vigilância fixa e 16 pela vigilância móvel.

O Programa Municipal de Prevenção de Incêndios Florestais de Famalicão, que arrancou a 16 de Junho e decorre até 15 de Outubro, conta ainda com o apoio das corporações de bombeiros, da Polícia Municipal e da GNR.

No que diz respeito à vigilância móvel, a autarquia tem no terreno seis equipas de vigilantes de dois elementos, que funcionam em dois turnos, percorrendo as matas do concelho em motorizadas e sensibilizando a população.

A vigilância fixa tem como principais objectivos detectar focos de ignição e alertar os vigilantes móveis para essas ocorrências.

A vigilância fixa é feita através das torres de vigia, estrategicamente situadas no monte de Santa Catarina, em Calendário, no Monte do Xisto, em Jesufrei, e em Santa Cristina, em Requião.

O Programa Municipal conta ainda com o trabalho e empenho da Polícia Municipal, que colabora nas acções de fiscalização a queimas e vigilância, e dos sapadores florestais, que, para além da missão de vigilância, colaboram nas acções de combate e rescaldo, quando accionados mecanismos legais para o efeito.

Entretanto, estão em curso trabalhos para a beneficiação de troços de caminhos florestais em 23 freguesias do concelho, permitindo agilizar a circulação em cerca de 33 quilómetros de caminhos florestais.