Praias da Costa da Caparica parcialmente vedadas aos banhistas durante dois meses

Será despejado cerca de um milhão de metros cúbicos de areia nas praias mais afectadas pelo mau tempo.

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Problemas surgiram na sequência do mau tempo que se sentiu este Inverno Enric vives-Rubio

As obras decorrerão ao longo de dois meses, começando no dia 26 de Junho e terminando até ao dia 26 de Agosto, de acordo com projecções da Agência Portuguesa do Ambiente.

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As obras decorrerão ao longo de dois meses, começando no dia 26 de Junho e terminando até ao dia 26 de Agosto, de acordo com projecções da Agência Portuguesa do Ambiente.

Serão afectados os areais de Nova Praia/ Saúde, Praia Nova, Dragão Vermelho, Tarquínio/Paraíso, CDS, Sto. António e Norte na Costa da Caparica, e S. João da Caparica.

As praias serão trabalhadas por secções e individualmente para permitir o acesso dos banhistas.

Está previsto que a intervenção em cada praia demore cerca de uma semana.

Os trabalhos decorrerão em duas frentes de sul para norte, iniciando-se esta semana na praia do Tarquínio/Paraíso. O objectivo é melhorar a frente urbana o mais depressa possível.

Filipe Távora, da APA, afirma que esta intervenção se justifica devido às intempéries mais severas que houve este ano: "Alguns areais estão muito baixos, outros quase que desapareceram. Normalmente a areia é reposta por um processo natural mas este ano isso não se verificou, ao contrário de outros anos" adianta.

O atraso na intervenção deveu-se à burocracia do processo, que envolveu levantamentos topográficos, realização de um concurso internacional para a exploração da obra, e das condições de ondulação mais propícias durante esta época do ano.

As obras consistirão em dragagens de areias do canal sul da barra do Porto de Lisboa que serão transportadas até à frente de cada uma das praias onde serão espalhadas e repulsadas de modo adequado. Serão também realizados levantamentos topo-hidrográficos e de caracterização granulométricas das areias para monitorização em simultâneo.

Texto editado por Ana Fernandes