Messi e Argentina fazem o pleno, Nigéria também se apura
Messi e Musa bisaram. Apesar da derrota, africanos conservaram o 2.º lugar
O jogo não começou propriamente com cautelas. Aos 3’, Mascherano encontrou Di María e o remate deste foi defendido por Enyeama antes de embater duas vezes no poste. Messi, na recarga, não falhou. No minuto seguinte, Musa também não: recebeu a bola de Babatunde e disparou em arco para um grande momento.
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O jogo não começou propriamente com cautelas. Aos 3’, Mascherano encontrou Di María e o remate deste foi defendido por Enyeama antes de embater duas vezes no poste. Messi, na recarga, não falhou. No minuto seguinte, Musa também não: recebeu a bola de Babatunde e disparou em arco para um grande momento.
Foi, segundo a FIFA, apenas o terceiro jogo na história dos Mundiais com dois golos depois de disputados apenas quatro minutos. E o primeiro em que as duas equipas marcaram nos cinco minutos iniciais — o URSS-Hungria de 1986 (6-0) e o Áustria-Checoslováquia de 1954 (5-0) foram, aparentemente, jogos de sentido único.
Este não foi, mas Messi ajudou a desequilibrá-lo. Marcou os dois golos na primeira parte, período em que deu muito trabalho à defesa adversária. Aos 9’, assistiu Higuaín, mas o guarda-redes nigeriano fechou bem o ângulo. Aos 44’, esteve perto do 2-1, num livre directo, mas Enyeama defendeu bem. Mas nos descontos não conseguiu parar outro livre da estrela do Barcelona, uma cópia quase exacta do anterior. “A Argentina tem vários bons jogadores, mas Messi vem de Júpiter. É diferente”, considerou Stephen Keshi, o treinador da Nigéria.
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Com estes dois remates de sucesso, aumentou a sua conta pessoal para quatro no Brasil, o que lhe permitiu igualar Neymar no topo dos marcadores. Mas do outro lado, houve igualmente um homem inspirado, Musa, que rapidamente respondeu aos golos do capitão argentino e empatou duas vezes o jogo, a segunda vez aos 47’. Coube então a Marcos Rojo, defesa do Sporting, fazer o golo decisivo do encontro (50’), após canto, num lance em que contou com alguma sorte para fazer a bola entrar na baliza.
A Nigéria teve mais bola na segunda parte do que na primeira, mas, até ao fim, voltou a ser a Argentina (Lavezzi, Garay e Di María) a estar mais vezes perto do golo. Ambrose, aos 87’, atirou à malha lateral e a Nigéria não pôde evitar a derrota no 100.º jogo do central Yobo, o primeiro a atingir esta marca na selecção africana.