O que diz a imprensa internacional: “Em bicos dos pés” e “Ligado à máquina”

A Marca sugere que a comitiva portuguesa vá a Fátima se conseguir passar aos "oitavos", o Guardian diz que a morte está à porta da selecção portuguesa.

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"[Ronaldo] Esperou pelo último minuto do tempo de compensação para fazer o que se espera de um jogador como ele" Dylan Martinez/Reuters

“Com uma goleada sofrida com a Alemanha, os erros cometidos frente aos norte-americanos e uma alarmante falta de jogo, só um milagre frente ao Gana pode salvar a equipa de Cristiano Ronaldo. Se o milagre acontecer, o avião, no regresso a Portugal, devia deixar a comitiva portuguesa em Fátima”, acrescenta a Marca.

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“Com uma goleada sofrida com a Alemanha, os erros cometidos frente aos norte-americanos e uma alarmante falta de jogo, só um milagre frente ao Gana pode salvar a equipa de Cristiano Ronaldo. Se o milagre acontecer, o avião, no regresso a Portugal, devia deixar a comitiva portuguesa em Fátima”, acrescenta a Marca.

O diário britânico Guardian sublinha que ainda estão todos vivos no “grupo da morte do Mundial”, mas que “Portugal está ligado à máquina”. “Os EUA conquistaram o direito de olhar com confiança o seu último jogo do agrupamento. Enquanto isso, a Morte ronda a porta portuguesa”, escreve o enviado do jornal britânico a Manaus.

O francês L’Equipe fala de uma “má preparação física da selecção portuguesa”, destaca o “furacão norte-americano” e fala de Cristiano Ronaldo como o homem do jogo, devido à assistência que fez para o golo de Varela: “Esperou pelo último minuto do tempo de compensação para fazer o que se espera de um jogador como ele.”

A imprensa norte-americana destaca a desilusão do apuramento adiado pelo golo de Varela no último minuto. “O empate sabe um pouco a derrota, tendo em conta que os EUA estavam bem perto de fazer história”, considera Grant Wahl, jornalista da CNN.

“Um choque tardio interrompeu a festa”, escreve, por seu lado o New York Times, menos elogioso da exibição norte-americana, destacando a incerteza do apuramento até à última jornada do grupo: “Mais uma vez, vai estar mais um dia entre o sucesso e o falhanço. Foi o preço de dois erros, um no início, outro no fim, o que permitiu a Portugal chegar ao empate. Mais meio minuto e tinha uma vitória que garantia o apuramento. Agora, a matemática é complicada.”