Esperança é a palavra de ordem no balneário português
No final do encontro, jogadores e treinador reconhecem que tudo ficou mais difícil, mas insistem que ainda é possível obter a qualificação.
Após o empate a dois golos com os EUA, Beto fez uso de um conhecido bordão popular para ilustrar o sentimento dos jogadores portugueses. “Enquanto há vida, há esperança e no balneário ainda se respira essa esperança”, disse o guarda-redes, que defendeu a baliza da selecção em Manaus.
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Após o empate a dois golos com os EUA, Beto fez uso de um conhecido bordão popular para ilustrar o sentimento dos jogadores portugueses. “Enquanto há vida, há esperança e no balneário ainda se respira essa esperança”, disse o guarda-redes, que defendeu a baliza da selecção em Manaus.
O golo, conseguido ao cair do pano através de Silvestre Varela, dá “uma réstia de esperança” em conseguir a qualificação, diz Beto.
O autor do golo reconhece que “foi bom” ter conseguido o empate, mas sublinha que “ficava mais feliz” se Portugal tivesse saído vitorioso. “Sabemos que as coisas estão mais difíceis mas há que levantar a cabeça e tentar ganhar”, acrescentou o extremo.
O seleccionador nacional alinha pelo mesmo diapasão, admitindo que o empate deixa a equipa “numa situação complicada”. “Há que esgotar todas as possibilidades que temos, que são poucas de momento”, sublinhou Paulo Bento.
Essas possibilidades passam por uma vitória obrigatória frente ao Gana, na quinta-feira em Brasília, por uma margem que anule a desvantagem de cinco golos registada por Portugal, e esperar pela derrota dos EUA. Teoricamente, uma derrota da Alemanha também serviria, mas Portugal teria de anular uma desvantagem de nove golos.
Sobre o jogo, Paulo Bento considera que Portugal até conseguiu controlar na primeira parte e que a partida até poderia ter ficado sentenciada antes do intervalo. O seleccionador falou de “infelicidade” no segundo golo e considera que os EUA não tiveram mais oportunidades do que Portugal.
As lesões, que desta vez atingiram Hélder Postiga e André Almeida, são “difíceis de explicar”. “Cada caso terá de ser analisado de forma individual”, acrescentou Paulo Bento.