Esmeralda Dourado lidera comissão que vai acompanhar venda da EGF

Governo quer fechar até Julho processo de privatização da empresa pública de gestão de resíduos.

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Esmeralda Dourado preside ao grupo de reflexão Missão Crescimento Enric Vives-Rubio

Esmeralda Dourado, cujo nome já tinha sido avançado na edição desta quinta-feira do Diário Económico, vai presidir a uma comissão de especialistas que tem por missão apoiar tecnicamente o processo de venda a privados da empresa pública de gestão de resíduos urbanos. Os membros das comissões de acompanhamento das privatizações exercem funções remuneradas e devem assegurar que o processo cumpre critérios de rigor, transparência e defesa do interesse público.

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Esmeralda Dourado, cujo nome já tinha sido avançado na edição desta quinta-feira do Diário Económico, vai presidir a uma comissão de especialistas que tem por missão apoiar tecnicamente o processo de venda a privados da empresa pública de gestão de resíduos urbanos. Os membros das comissões de acompanhamento das privatizações exercem funções remuneradas e devem assegurar que o processo cumpre critérios de rigor, transparência e defesa do interesse público.

A actual administradora não executiva do grupo SAG (ao qual já presidiu) tem um longo percurso ligado à banca (com passagens pelo Citibank, Banco Fonsecas & Burnay e União de Bancos Portugueses) e foi uma das 74 personalidades que subscreveram o manifesto pela reestruturação da dívida portuguesa.

Fernando Santana, professor catedrático e director da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da Universidade Nova de Lisboa (UNL), é especialista na área de gestão da água e resíduos, e Guilherme Waldemar d’Oliveira Martins (filho do presidente do Tribunal de Contas, Guilherme d’Oliveira Martins) é especialista em Finanças Públicas e professor da Faculdade de Direito de Lisboa. Os nomes foram sugeridos pelo MAOTE.

Os sete candidatos que apresentaram propostas não vinculativas pelo capital das sub-holding da Águas de Portugal para o sector dos resíduos (os agrupamentos Solví/Odebrecht, EGEO/Antin, a SUMA (do grupo Mota-Engil), a DST, a FCC, a Beijing Capital e a Indaver) foram convidados a passar à fase seguinte, de apresentação de propostas firmes. O Governo prevê que o dossier esteja concluído em Julho.