A Anita nunca mais vai perder o cão

David e Paulo queriam acabar com os momentos de pânico em que damos pela falta do cão, ou de um filho, e, por isso, criaram o Findster: a aplicação que nunca vai perder os seus de vista

Foto
Findster

Findster, um sistema de localização que é uma aplicação para smartphone, promete acabar de vez com os momentos de pânico em que se perde um filho ou um animal, sem os pesados custos das outras aplicações do género. A ideia surgiu no Verão de 2013 por David Barroso e Paulo Fonseca, quando ambos estavam a terminar os estudos de mestrado na Universidade de Aveiro. “Queríamos criar algo que tivesse influência directa na vida das pessoas e chegamos à conclusão que queríamos proteger aqueles que nos são mais próximos”, conta David. 

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Findster, um sistema de localização que é uma aplicação para smartphone, promete acabar de vez com os momentos de pânico em que se perde um filho ou um animal, sem os pesados custos das outras aplicações do género. A ideia surgiu no Verão de 2013 por David Barroso e Paulo Fonseca, quando ambos estavam a terminar os estudos de mestrado na Universidade de Aveiro. “Queríamos criar algo que tivesse influência directa na vida das pessoas e chegamos à conclusão que queríamos proteger aqueles que nos são mais próximos”, conta David. 

“O Findster disponibiliza um módulo para si e um para quem quer proteger”, explica David, que pode ser uma criança ou um animal, como um gato ou um cão. Este trata-se de um modo pequeno e portátil, facilmente aplicado a uma peça de roupa ou uma coleira. Cada módulo consegue comunicar com outro numa distância de aproximadamente 1 km. A cada situação de perigo, o Findster emite um alerta: em caso de queda, entrada num veículo estranho ou saída da zona de segurança.

É através de um protocolo próprio (semelhante ao bluetooh e ao wi-fi) sem fios e sem custos, que a informação é partilhada pelos diversos componentes do Findster. Além dos módulos portáteis, o kit Findster tem, ainda, uma basestation, um carregador e uma aplicação para smartphone.

Foto

A "basestation" pode ser colocada num local prático para os pais, por exemplo, em casa ou no escritório. Como está permanentemente conectada à Internet, pode, além de interligar os módulos, enviar as informações para a Cloud, caso algum destes saia da área de segurança, porque “não tem as limitações que os módulos pequenos têm”. A equipa Findster permite alargar a quantidade de basestations nas famílias portuguesas, para criar uma grande rede que evite cada vez mais este género de desaparecimentos, uma vez que qualquer módulo se pode ligar a qualquer "basestation", numa troca confidencial de informação.

Foto

O projecto começou através do passaporte do empreendedorismo, com a cessão de uma bolsa mensal, de um sistema de mentoria e assistência técnica. Pouco depois a equipa Findster foi acolhida na incubadora de empresas da Universidade de Aveiro. Actualmente, depois de dez meses, a equipa trabalha num protótipo funcional. A longo prazo, David pretende “reduzir o tamanho dos módulos para tornar o produto industrializável”.

Até 21 de Julho, a equipa, actualmente com dez elementos, pretende angariar fundos através de uma campanha de Crowdfunding.

Texto editado por Luís Octávio Costa