Sindicato diz que greve na SATA tem adesão de 100% e está a atrasar voos
Paralisação só termina a 28 de Junho.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Até agora, registaram-se atrasos em todos os voos assistidos por pessoal de terra afecto ao SINTAC, com especial incidência nos aeroportos da Terceira, Faial e Santa Maria, as ilhas onde o sindicato tem mais filiados.Os voos estão com atrasos que chegam a uma hora e não são apenas da SATA, já que o pessoal de terra da companhia aérea açoriana faz também a assistência a voos da TAP de e para o arquipélago, acrescentou Filipe Rocha.
A adesão à greve e o impacto da paralisação nestas primeiras horas do protesto são o esperado pelo SINTAC, disse Filipe Rocha, acrescentando que além de terem sido definidos serviços mínimos que o sindicato irá cumprir, também "é natural que a empresa se vá protegendo" e tenha adoptado "medidas mais ou menos legais para colmatar a falta dos grevistas", substituindo-os por pessoal com contratos a prazo ou aligeirando algumas das rotinas de segurança.
Na origem desta greve está um acordo assinado entre a administração da SATA e a plataforma de sindicatos da empresa em 2013, que visou compensar os trabalhadores da companhia aérea regional pelos cortes salariais do Orçamento do Estado, em troco de maior produtividade.
Os associados do SINTAC - que quando o acordo foi assinado não integrava a plataforma sindical - rejeitaram, porém, o entendimento, que consideram ilegal, e reivindicam a aplicação na SATA do mesmo entendimento assinado na TAP.A SATA remeteu para mais tarde um comentário sobre o impacto da greve na sua operação.