Bélgica vacilou, mas foi salva por trunfos vindos do banco
"Diabos vermelhos" tiveram primeiro tempo para esquecer e a Argélia aproveitou para se colocar em vantagem. Fellaini e Mertens assinaram a redenção belga.
Antes disso, já a selecção comandada por Vahid Halilhodzic se perfilava para ser a mais recente surpresa do Mundial. Beneficiando de uma decepcionante falta de criatividade generalizada no lado belga, os argelinos, com nove jogadores nascidos em França no “onze”, aproveitaram, de bom grado, as facilidades que lhes foram concedidas e tiveram perspicácia suficiente para manter a tranquilidade até que surgisse uma oportunidade de desbloquear o nulo inicial.
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Antes disso, já a selecção comandada por Vahid Halilhodzic se perfilava para ser a mais recente surpresa do Mundial. Beneficiando de uma decepcionante falta de criatividade generalizada no lado belga, os argelinos, com nove jogadores nascidos em França no “onze”, aproveitaram, de bom grado, as facilidades que lhes foram concedidas e tiveram perspicácia suficiente para manter a tranquilidade até que surgisse uma oportunidade de desbloquear o nulo inicial.
E o momento surgiria, ao minuto 22, quando Vertonghen agarrou Feghouli dentro da área. O árbitro Marco Rodriguez apontou prontamente para a marca de grande penalidade e o extremo do Valência não desperdiçou, apontando o primeiro golo da sua selecção em Mundiais dos últimos 28 anos.
Só que Marc Wilmots tinha avisado: “Metade dos golos das vitórias da Bélgica na fase de qualificação foram apontados por homens que vieram do banco.” E assim foi. Primeiro, Fellaini, que tinha entrado em campo cinco minutos antes, respondeu a um cruzamento milimétrico de De Bruyne com um grande cabeceamento, restabelecendo a igualdade; depois, a dez minutos do fim, foi Mertens, que tinha sido chamado a jogo ao intervalo, a aproveitar da melhor forma uma assistência de Eden Hazard.
Estava consumada a reviravolta – a sexta deste Mundial –, mas os jogadores belgas terão de mostrar muito mais do que o que conseguiram no primeiro tempo para darem razão a quem os tem considerado a “geração de ouro” do país.