All Blacks ganham, Inglaterra volta a impressionar
Apesar de os neozelandeses terem merecido o triunfo, a equipa inglesa voltou a dar uma excelente réplica
No segundo jogo da digressão à Nova Zelândia, a Inglaterra voltou a deixar uma excelente imagem e obrigou os All Blacks a suar para assegurarem o segundo triunfo frente aos britânicos (28-27).
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No segundo jogo da digressão à Nova Zelândia, a Inglaterra voltou a deixar uma excelente imagem e obrigou os All Blacks a suar para assegurarem o segundo triunfo frente aos britânicos (28-27).
Numa grande partida de râguebi, disputada sempre a um nível altíssimo, a Inglaterra esteve quase perfeita na primeira parte. Com alguns dos pesos-pesados de regresso ao XV (Tom Wood, Danny Care, Owen Farrell, Billy Twelvetrees e Luther Burrell), a equipa de Stuart Lancaster chegou a ter uma merecida vantagem de 10-0 no primeiro tempo (ensaio de Marland Yarde), mas duas penalidades de Aaron Cruden encurtaram a diferença no marcador no final dos primeiros 40 minutos para quatro pontos (6-10).
Pressionada pela fraca exibição na semana anterior, onde apenas garantiu o triunfo a dois minutos do fim frente a uma equipa inglesa repleta de segundas linhas, a Nova Zelândia entrou na segunda parte a todo o gás. Com Richie McCaw a comandar o “pack” avançado e Ben Smith em destaque nas linhas atrasadas, os All Blacks realizaram 20 minutos de alto nível, marcaram três ensaios por jogadores das linhas-atrasadas (Ben Smith, Julian Savea e Ma'a Nonu) e, com um parcial de 22-3, construíram um fosso de 15 pontos de diferença no marcador (28-13).
No entanto, nos últimos minutos, a bravura inglesa colocou problemas aos neozelandeses. Sem desistir de lutar, o “XV da Rosa” conseguiu ainda marcar dois ensaios nos últimos minutos por Mike Brown e Chris Ashton (o último na bola de jogo), abandonando Dunedin com uma derrota pela margem mínima (28-27).
Apesar da curta diferença no marcador, a segunda parte neozelandesa justifica o triunfo All Black, mas a Inglaterra provou que a renovação implementada após o fiasco no Mundial 2011 está a ser um sucesso e que, dentro de um ano, pode ser um caso sério no Campeonato do Mundo que vai organizar.