Espanha sofre a maior derrota de uma campeã em título

A goleada sofrida pela selecção espanhola entra para a história dos Mundiais.

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A espanha entrou para a história pelos piores motivos Javier Soriano/AFP

"Bis" de Van Persie e Robben e um golo de De Vrij, depois de Xabi Alonso inaugurar o marcador, escreveram história em Salvador, já que nunca uma selecção detentora do troféu perdera por quatro golos de diferença.

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"Bis" de Van Persie e Robben e um golo de De Vrij, depois de Xabi Alonso inaugurar o marcador, escreveram história em Salvador, já que nunca uma selecção detentora do troféu perdera por quatro golos de diferença.

As maiores derrotas de um campeão em título estavam em três golos de diferença e só em duas ocasiões, a primeira quando a RFA perdeu por 6-3 com a França, pela qual Just Fontaine marcou três, no jogo do "bronze" do Mundial de 1958.

Quarenta anos depois, em 1998, foi a vez de o Brasil perder por três golos, desta vez por 3-0, na final, com a anfitriã França. Destaque para Zinedine Zidane, que "bisou" de cabeça na primeira parte, após cantos.

De resto, os campeões em título só haviam conhecido desaires por um ou dois golos de diferença.

A Espanha entrou assim, pelas piores razões, para a história, num dia em que sofreu também a sua segunda pior derrota de sempre em Mundiais, depois do 6-1, também no Brasil, frente aos "canarinhos", a 13 de Julho de 1950.

O conjunto de Vicente Del Bosque também tinha perdido o primeiro jogo do anterior Mundial (1-0 com a Suíça), encarrilando, depois, seis vitórias consecutivas, as últimas quatro por 1-0. Apenas sofreu dois golos, em sete jogos.