Sapadores Bombeiros de Lisboa fazem greve durante as festividades de Santo António
Entidade pública continua a estar disponível para emergências mas não efectuará certos serviços durante as 24 horas da greve.
"Os Sapadores Bombeiros de Lisboa estão indignados com a inércia a que os executivos camarários, liderados pelo Dr. António Costa há já uma dezena de anos, têm votado o Regimento", lê-se no comunicado.
Os bombeiros contestam o "número de operacionais insuficientes", o "estado lamentável" dos equipamentos de protecção individual, a inexistência de fardamento, o número reduzido de viaturas de socorro e quartéis a precisar de obras, entre outros.
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"Os Sapadores Bombeiros de Lisboa estão indignados com a inércia a que os executivos camarários, liderados pelo Dr. António Costa há já uma dezena de anos, têm votado o Regimento", lê-se no comunicado.
Os bombeiros contestam o "número de operacionais insuficientes", o "estado lamentável" dos equipamentos de protecção individual, a inexistência de fardamento, o número reduzido de viaturas de socorro e quartéis a precisar de obras, entre outros.
Mesmo a intenção da Câmara de Lisboa de abrir concurso para 50 novos sapadores bombeiros não demoveu a greve.
"Esses 50 só estão operacionais daqui a dois anos. Não resolvem os problemas. E esta nossa reivindicação já tem anos", disse à Lusa Vítor Reis do STML.
A greve vai ocorrer no dia dos Casamentos do Santo António e das Marchas Populares, com os bombeiros a assegurarem que só vão efectuar os serviços mínimos. Esta é a segunda paralisação de serviços públicos a ocorrer por estas datas, com uma greve dos trabalhadores da Câmara e funcionários da limpeza urbana em dias diferentes e que afectará o transporte e limpeza de resíduos.
"Se houver um incêndio ou um acidente grave, eles vão. Mas arrombar portas, resgatar animais ou acudir a pequenas inundações domésticas, não", indicou o sindicalista.