Um editor por dia, um livro por dia
Cecília Andrade, Dom Quixote, Leya: Os Memoráveis , de Lídia Jorge.
No caso da D.Quixote é editora por “herança” de alguns autores, mas conta-nos que foi editando outros escritores por sua própria iniciativa. “Quando um livro nos arrebata é, de facto, um livro a publicar”, avançando com o exemplo da obra Vida e Destino, de Vassili Grossman, que seguindo a estrutura de Guerra e Paz, de Tolstói, traça um retrato da Segunda Guerra Mundial.
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No caso da D.Quixote é editora por “herança” de alguns autores, mas conta-nos que foi editando outros escritores por sua própria iniciativa. “Quando um livro nos arrebata é, de facto, um livro a publicar”, avançando com o exemplo da obra Vida e Destino, de Vassili Grossman, que seguindo a estrutura de Guerra e Paz, de Tolstói, traça um retrato da Segunda Guerra Mundial.
A escolha de um só livro trouxe a Cecília Andrade alguma dificuldade. Para esta Feira do Livro de Lisboa opta por recomendar Os Memoráveis, da escritora Lídia Jorge, romance que destaca pelas suas características e pela capacidade de nos fazer pensar “sobre a nossa história mais recente”. Acredita que a obra, que foi publicada neste ano em que se comemoram os 40 anos do 25 de Abril de 1974, poderá marcar muitas gerações de leitores conduzindo a uma reflexão pessoal "sobre a democracia portuguesa" já que nela Lídia Jorge revisita "os mitos da história da revolução”.
Texto editado por Isabel Coutinho