Fenprof reclama abertura extraordinária de 1500 vagas para Ensino Superior

Estrutura sindical tem encontro marcado para esta quinta-feira com o secretário de Estado do Ensino Superior e vai apresentar uma proposta para vinculação extraordinária de docentes e investigadores.

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Ministério tutelado por Nuno Crato desmente Lusófona. Miguel Manso

"Posso avaliar em cerca de 1500 à escala nacional os colegas que estão em regime de tempo integral ou dedicação exclusiva que ainda não tiveram oportunidade de entrar para a carreira", disse à Lusa o responsável da Fenprof pela área do Ensino Superior, João Cunha Serra. Segundo o sindicalista, a situação é mais grave no ensino politécnico do que nas universidades.

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"Posso avaliar em cerca de 1500 à escala nacional os colegas que estão em regime de tempo integral ou dedicação exclusiva que ainda não tiveram oportunidade de entrar para a carreira", disse à Lusa o responsável da Fenprof pela área do Ensino Superior, João Cunha Serra. Segundo o sindicalista, a situação é mais grave no ensino politécnico do que nas universidades.

Além da abertura de cerca de 1500 vagas para integrar os profissionais que já reúnem tempo de serviço e habilitações, a Fenprof pretende também que, no futuro, os docentes acedam imediatamente à carreira logo que reúnam as duas condições: ter o grau de doutoramento ou o título de especialista (no caso do politécnico) e três anos completos de contrato para assegurar necessidades permanentes do sistema. "Temos situações várias de colegas já doutorados que não têm oportunidade de entrar na carreira", justificou Cunha Serra.

A Fenprof entende que, à semelhança do que aconteceu para os ensinos básico e secundário, o Ministério da Educação deve abrir vagas para vincular professores que reúnam as condições académicas para dar aulas no Ensino Superior e que tenham três anos de contrato, como estabelece a lei geral.

A proposta da estrutura sindical será apresentada nesta quinta-feira durante uma reunião com o secretário de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes e visa também dar condições aos docentes que ainda não têm o doutoramento a oportunidade de o fazerem, através da estabilidade no emprego e dispensa de serviço docente.

Em comunicado, a Fenprof afirma que a proposta se estende a investigadores e defende que deve ser aplicada ao sector do Ensino Superior a directiva comunitária (1999/70) destinada a evitar a contratação sucessiva de docentes a prazo para suprir necessidades permanentes das entidades empregadoras.