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Luís Oliveira, editor da Antígona: Propagandas, Uma Análise Estrutural, de Jacques Ellul

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Faz 35 anos em Junho que Luís Oliveira se tornou editor ao fundar a editora em que se mantém até hoje, a Antígona. O primeiro livro foi “emblemático e desenhava já o que viria a ser o seu projecto”, diz, falando sobre Declaração de Guerra às Forças Armadas e Outros Aparelhos Repressivos do Estado, o livro escrito por Custódio Losa, um “major dissidente”, lê-se na capa. Mas que projecto é este, Antígona, fundado em 1979, com o nome da figura grega que simboliza a desobediência? “É um projecto que empurra as palavras contra a ordem dominante do mundo”, diz o editor, citando o prefácio escrito pelos fundadores da editora e que abre o primeiro livro que editou.

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Faz 35 anos em Junho que Luís Oliveira se tornou editor ao fundar a editora em que se mantém até hoje, a Antígona. O primeiro livro foi “emblemático e desenhava já o que viria a ser o seu projecto”, diz, falando sobre Declaração de Guerra às Forças Armadas e Outros Aparelhos Repressivos do Estado, o livro escrito por Custódio Losa, um “major dissidente”, lê-se na capa. Mas que projecto é este, Antígona, fundado em 1979, com o nome da figura grega que simboliza a desobediência? “É um projecto que empurra as palavras contra a ordem dominante do mundo”, diz o editor, citando o prefácio escrito pelos fundadores da editora e que abre o primeiro livro que editou.

Do catálogo da Antígona orgulha-se de todos os livros que editou, de A Desobediência Civil, de Henry David Thoreau, a Mil Novecentos e Oitenta e Quatro, de George Orwell, porque “todos sem excepção são um exemplo de como somos editores refractários”, diz.

Propagandas, Uma Análise Estrutural, escrito em 1962 por Jacques Ellul, é outro desses exemplos e é a sugestão de Luís Oliveira, porque “nos avisa sobre a manipulação que os senhores que nos desgovernam exercem sobre as nossa vida”, diz.