O futuro começa a exibir-se em Pukekohe

Argentina e Austrália dão na madrugada desta segunda-feira o pontapé de saída do 7.º Campeonato do Mundo de Juniores

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Doze selecções, três grupos, uma mão cheia de candidatos e o futuro do râguebi mundial em jogo. Começa a disputar-se na madrugada desta segunda-feira a 7.ª edição do Campeonato do Mundo de Juniores e a Nova Zelândia, a jogar em casa, é a principal favorita.

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Doze selecções, três grupos, uma mão cheia de candidatos e o futuro do râguebi mundial em jogo. Começa a disputar-se na madrugada desta segunda-feira a 7.ª edição do Campeonato do Mundo de Juniores e a Nova Zelândia, a jogar em casa, é a principal favorita.

Distribuído por três palcos (Eden Park, North Harbour Stadium e Pukekohe Stadium), o Junior World Championship terá numa fase inicial três jornadas correspondentes à fase de grupos, que definirão os quatro semifinalistas que vão tentar conquistar o título mundial.

O Grupo A promete ser o mais equilibrado, com três selecções a ambicionar o primeiro lugar. Os ingleses são os actuais detentores do título e chegam à Nova Zelândia com fortes ambições, tendo no seu plantel sete jogadores que fizeram parte da equipa que venceu a prova no ano passado, em França. Argentinos (foram quartos em 2013) e australianos prometem, no entanto, oferecer muita luta aos britânicos.

O País de Gales, no Grupo B, parece partir com vantagem sobre a França. Os galeses vão apresentar 10 jogadores que em 2013 estiveram na final da prova e contam com nomes de qualidade como Hallam Amos e Ashley Evans. Os franceses têm no flanqueador do Toulouse Yacouba Camara a sua principal estrela e são sempre uma equipa temível. Irlanda e Fiji vão lutar pela fuga à despromoção.

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A jogar em casa, os "Baby Blacks" têm contra si a responsabilidade de terem que vencer a prova. Depois de ganhar as quatro primeiras edições do Mundial, a Nova Zelândia não conseguiu conquistar a prova em 2012 e 2013, e não se pode dar ao luxo de novo falhanço. Com apenas dois repetentes em relação ao último ano (Simon Hickey e Hame Faiva), os neozelandeses têm em Tevita Li, que já alinhou pelos Blues no Super Rugby, uma das suas estrelas.

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A principal ameaça aos "Baby Blacks" no Grupo C é a África do Sul. Contando com jogadores com experiência ao mais alto nível - Handré Pollard (Bulls), André Esterhuizen (Sharks), Sergeal Petersen (Kings) e Malcolm Marx (Lions) – os jovens "Baby Boks" vão apresentar o típico râguebi de combate sul-africano e podem provocar estragos na concorrência.

Grupo A: Argentina, Austrália, Inglaterra e Itália

Grupo B: Fiji, França, Irlanda e País de Gales

Grupo C: África do Sul, Escócia, Nova Zelândia e Samoa

1.ª jornada (segunda-feira):

Argentina-Austrália (02h35, Pukekohe)

País de Gales-Fiji (04h35, Pukekohe)

África do Sul-Escócia (04h35, Auckland)

Inglaterra-Itália (06h35, Auckland)

França-Irlanda (06h35, Pukekohe)

Nova Zelândia-Samoa (08h35, Auckland)