Eleições europeias: o design ao serviço da informação
Infografia de Marta Fernandes insere-se no âmbito da tese de Doutoramento em Design, na Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa
Esta infografia apresenta os dados e resultados das eleições europeias realizadas em Portugal entre 1987 e 2014 e insere-se no âmbito da tese de Doutoramento de Marta Fernandes em Design, na Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa, onde a mesma se propõe enquadrar o conceito de arquivos visuais juntamente com infografia dinâmica para a imprensa online. "Se a criação de arquivos provém do interesse em preservar conteúdos e dados para a posteridade, a infografia dinâmica surge como resposta operativa à diversidade e volume de dados actualmente disponíveis", diz a autora. Em eventos periódicos, como é o caso das eleições europeias, surgem com frequência infografias criadas para o momento, mas depois abandonadas, não apresentando actualização. O mesmo não sucede no texto. As publicações online, apostam na criação de familiaridade e continuidade de navegação. "Ao aplicar esse princípio à infografia, particularmente quando esta trata de dados e notícias recorrentes, é possível criar modelos passíveis de serem revistados. Por outro lado, ao manter os dados anteriores, estes funcionam como um arquivo flexível e passível de actualização permanente. Espero, deste modo", acrescenta Marta Fernandes, "dar início a um diálogo sobre o modo como o design pode ser o motor na criação de novas estruturas de comunicação e de acesso à informação".
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Esta infografia apresenta os dados e resultados das eleições europeias realizadas em Portugal entre 1987 e 2014 e insere-se no âmbito da tese de Doutoramento de Marta Fernandes em Design, na Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa, onde a mesma se propõe enquadrar o conceito de arquivos visuais juntamente com infografia dinâmica para a imprensa online. "Se a criação de arquivos provém do interesse em preservar conteúdos e dados para a posteridade, a infografia dinâmica surge como resposta operativa à diversidade e volume de dados actualmente disponíveis", diz a autora. Em eventos periódicos, como é o caso das eleições europeias, surgem com frequência infografias criadas para o momento, mas depois abandonadas, não apresentando actualização. O mesmo não sucede no texto. As publicações online, apostam na criação de familiaridade e continuidade de navegação. "Ao aplicar esse princípio à infografia, particularmente quando esta trata de dados e notícias recorrentes, é possível criar modelos passíveis de serem revistados. Por outro lado, ao manter os dados anteriores, estes funcionam como um arquivo flexível e passível de actualização permanente. Espero, deste modo", acrescenta Marta Fernandes, "dar início a um diálogo sobre o modo como o design pode ser o motor na criação de novas estruturas de comunicação e de acesso à informação".