Marido de ama detido por abusar de criança durante cinco anos
A Polícia Judiciária de Aveiro anunciou esta quarta-feira ter detido um homem, de 59 anos, “fortemente indiciado pelo crime de abuso sexual” de uma criança, em Ovar.
Fonte da PJ explicou ao PÚBLICO que os abusos ocorreram inúmeras vezes entre 2005 e 2010 – quando a criança tinha 11 anos - e que o reformado é marido da ama que cuidava da menina durante o dia, quando não estava na escola. “O suspeito aproveitou a circunstância de a criança se encontrar à guarda da esposa para a sujeitar a práticas sexuais”, diz a PJ em comunicado. Em causa estarão actos sexuais de relevo, como assegurou fonte policial.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Fonte da PJ explicou ao PÚBLICO que os abusos ocorreram inúmeras vezes entre 2005 e 2010 – quando a criança tinha 11 anos - e que o reformado é marido da ama que cuidava da menina durante o dia, quando não estava na escola. “O suspeito aproveitou a circunstância de a criança se encontrar à guarda da esposa para a sujeitar a práticas sexuais”, diz a PJ em comunicado. Em causa estarão actos sexuais de relevo, como assegurou fonte policial.
Os abusos aconteceriam, quando a criança frequentava o 6.º ano de escolaridade, em casa da ama e do suspeito, mas fonte da PJ garantiu, contudo, ao PÚBLICO que a ama não teria qualquer conhecimento do sucedido.
A adolescente, agora com 15 anos, terá comentado os abusos em “contexto escolar”, o que desencadeou uma participação à polícia e uma investigação que durava há já um ano. O homem foi detido esta terça-feira pelos inspectores da PJ de Aveiro, mas há um ano que, no seguimento da denúncia, os país tinham já retirado a criança da ama. A jovem está a ter acompanhamento psicológico.
O homem foi ouvido por um juiz de instrução criminal na Comarca do Baixo Vouga e ficou sujeito a apresentações semanais no posto de policial local e proibido de se aproximar da vítima. O facto de não ter qualquer cadastro anterior a estes crimes, de o último abuso ter já ocorrido há quatro anos e de não haver agora risco de continuação dos crimes terá contribuído para que a medida de coacção decretada não tivesse sido mais gravosa, realçou fonte da PJ.