Rangel e Melo rejeitam “banho de água fria” de Marcelo
Os candidatos rejeitaram temer uma “derrota histórica” no próximo domingo como apontou o PS
Em Óbidos, o número um da lista disse estar “totalmente à vontade” com a intervenção de terça-feira à noite do ex-líder do PSD. “É muito positivo fazer pedagogia pela Europa”, disse Rangel, assegurando que o comentador “elogiou” muito o seu mandato e o do candidato do CDS. Sentiu que foi um banho de água fria? “Não foi uma sauna altamente retemperadora”, respondeu Paulo Rangel. Relativamente a um incómodo na comitiva e entre os apoiantes, no estádio de Coimbra, o número um da lista garantiu não ter sentido nada: “A sala estava satisfeitíssima”.
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Em Óbidos, o número um da lista disse estar “totalmente à vontade” com a intervenção de terça-feira à noite do ex-líder do PSD. “É muito positivo fazer pedagogia pela Europa”, disse Rangel, assegurando que o comentador “elogiou” muito o seu mandato e o do candidato do CDS. Sentiu que foi um banho de água fria? “Não foi uma sauna altamente retemperadora”, respondeu Paulo Rangel. Relativamente a um incómodo na comitiva e entre os apoiantes, no estádio de Coimbra, o número um da lista garantiu não ter sentido nada: “A sala estava satisfeitíssima”.
Nuno Melo leu mesmo parte de uma notícia no telemóvel em que Marcelo Rebelo de Sousa elogia a juventude dos candidatos e o seu conhecimento dos dossiers. E quanto à referência a Freitas do Amaral, antigo líder do CDS, Nuno Melo disse ser importante referir a “memória histórica” do partido.
Marcelo Rebelo de Sousa salientou a importância para a Europa e para Portugal de eleger Jean Claude Juncker, ex-primeiro-ministro do Luxemburgo, o candidato do Partido Popular Europeu à Comissão Europeia. “Precisamos na Europa alguém com experiência de Governo, alguém que saiba a situação dos países pequenos, e alguém amigo dos portugueses. Essa é a razão fundamental votar em Juncker, na Aliança Portugal, estamos aqui a fazer uma escolha fundamental para a Europa”, afirmou.
Os candidatos rejeitaram ainda temer uma “derrota histórica” no próximo domingo como apontou o PS. “Estamos a trabalhar para a vitória. Sentimos um crescendo nesta campanha”, afirmou Rangel, acusando o PS de estar “nervoso e desesperado”. “É só barbaridades e obscenidades, nós vamos continuar, faça chuva ou fala sol”, concluiu o social-democrata.
Chuva troca as voltas à Aliança Portugal
Não foi por acaso que Rangel falou no tempo meteorológico. A chuva intensa que caiu esta manhã em Peniche obrigou a caravana a trocar uma acção na rua, de contacto com a população, para uma visita a uma fábrica, marcada à última hora.
Os candidatos voltaram a vestir batas e toucas de plástico para percorrer as instalações de uma empresa de transformação de peixe. Rangel e Melo foram ouvindo as explicações dos responsáveis da fábrica. E até gracejaram. “Vamos dar uma voltinha de empilhadora?” desafiou o candidato centrista. O parceiro social-democrata depois de uma pequena hesitação respondeu: “Corremos o risco de ser embalados”. E exportados? perguntou uma jornalista. “Queremos que sim para Bruxelas”, responderam.