Privatização da EGF atrai sete candidatos

Grupo espanhol FCC, da multimilionária Esther Koplowitz, mostra interesse na privatização do tratamento do lixo.

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Privatização da sub-holding do grupo AdP para o tratamento de resíduos é vista “com bons olhos” pelo novo líder da AEPSA Rui Gaudêncio

A holding que gere as participações do Estado em empresas públicas nada revelou quanto à identidade dos candidatos mas, tal como noticiado pelo Diário Económico (DE), a espanhola FCC, da multimilionária Esther Koplowitz, é efectivamente a grande surpresa desta fase preliminar da privatização.

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A holding que gere as participações do Estado em empresas públicas nada revelou quanto à identidade dos candidatos mas, tal como noticiado pelo Diário Económico (DE), a espanhola FCC, da multimilionária Esther Koplowitz, é efectivamente a grande surpresa desta fase preliminar da privatização.

Segundo o DE, além da FCC, que em Portugal controla a construtora RRC e a Aquália (que em Portugal atua em Abrantes, Elvas e Fundão), também apresentaram propostas não vinculativas um fundo chinês e um fundo belga.

Na corrida estão ainda as brasileiras Odebrecht e Solví, que constituíram para o efeito o agrupamento de empresas Portugal Ambiental, o grupo de Braga DST, a SUMA (da Mota-Engil) e o agrupamento EGEO/Antin.

As propostas escolhidas para passar à fase seguinte receberão um convite para apresentar uma oferta vinculativa quer pelo capital da EGF, quer pelo valor por acção atribuído a cada um dos 11 sistemas multimunicipais que compõem a empresa.

Nessa fase, poderá haver a entrada de novos candidatos em associação aos já existentes ou mesmo aproximações entre os actuais candidatos. Certo é que o parceiro estratégico com experiência técnica na área da gestão de resíduos não poderá ter menos do que 10% da entidade que vier a ser criada para concorrer à privatização.

O calendário do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia aponta para que a recepção de propostas vinculativas ocorra em Julho.