Jesus: "A equipa que acreditou mais nos penáltis acabou por vencer"

O técnico benfiquista saiu de Turim com mais uma derrota numa final europeia, mas com a convicção de que os "encarnados" foram superiores ao Sevilha.

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"Nos penáltis, não foi só sorte ou azar, também tem a ver com qualidade” Albert Gea/Reuters

Jesus não esqueceu o papel de Beto, o guarda-redes português dos andaluzes, em mais este desaire europeu do Benfica. “O Beto teve alguma influência, por ser português, por conhecer os nossos batedores. Deu alguns passos à frente, algo fora da lei… Temos de olhar para a frente. Não merecíamos. Mas nos penáltis, não foi só sorte ou azar, também tem a ver com qualidade”, admitiu o técnico “encarnado”, que reconheceu ter ficado limitado nas suas opções com os castigos e com as lesões durante o jogo: “Fizemos duas substituições forçadas. O Sulejmani até pegou bem no jogo, mas o Maxi fez um jogo extraordinário naquela posição. Estou satisfeito com todos os que jogaram. A substituição que fiz não foi por acaso, tinha trabalhado isto durante a semana. O Siqueira também saiu lesionado e ele era um dos nossos marcadores de penáltis.”

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Jesus não esqueceu o papel de Beto, o guarda-redes português dos andaluzes, em mais este desaire europeu do Benfica. “O Beto teve alguma influência, por ser português, por conhecer os nossos batedores. Deu alguns passos à frente, algo fora da lei… Temos de olhar para a frente. Não merecíamos. Mas nos penáltis, não foi só sorte ou azar, também tem a ver com qualidade”, admitiu o técnico “encarnado”, que reconheceu ter ficado limitado nas suas opções com os castigos e com as lesões durante o jogo: “Fizemos duas substituições forçadas. O Sulejmani até pegou bem no jogo, mas o Maxi fez um jogo extraordinário naquela posição. Estou satisfeito com todos os que jogaram. A substituição que fiz não foi por acaso, tinha trabalhado isto durante a semana. O Siqueira também saiu lesionado e ele era um dos nossos marcadores de penáltis.”

 “Foi um grande jogo, uma grande final apesar de não haver golos. Foi um jogo aberto em que o Sevilha entrou melhor, mas o Benfica foi demonstrando que é melhor equipa e, depois, mostrou todo o seu poder. No prolongamento, a equipa que acreditou mais nos penaltis acabou por vencer”, disse ainda Jesus, que deixou elogios à arbitragem, mas com um reparo: “O que vi do árbitro, acho que durante o jogo todo esteve bem, com algumas decisões sem grande influência, mas na segunda parte houve um penálti sobre o Lima sobre o qual não tenho dúvida nenhuma, não podemos estar aqui a culpabilizar o arbitro, mas teve influencia, isso não se pode negar.”

Emery: "A equipa aprendeu a ser grande"
Do lado do Sevilha, o técnico Unai Emery destacou a capacidade de sofrimento da sua equipa numa final que considerou equilibrada em vários momentos. “O Benfica foi um justo finalista e nós também. Por momentos, o jogo esteve equilibrado, mas no último esforço eles estiveram melhor. Notou-se muito o cansaço e as mazelas físicas apareceram, mas esta equipa aprendeu a sofrer, aprendeu a ser grande e estava preparado para isto”, declarou o técnico basco após o jogo.

O treinador da equipa andaluza dedicou o seu primeiro título europeu “à família, aos amigos e à equipa técnica” e destacou a união da equipa “em momentos difíceis”, elogiando ainda o papel do guarda-redes português Beto no desfecho da final: “O grande trabalho de Javi Garcia [treinador de guarda-redes] com Beto foi a chave. Esperávamos algumas oportunidades com Bacca, mas tínhamos de estar preparados para qualquer coisa.”