Rangel: “Sócrates é um bom exemplo de despesismo”

"É uma herança de Sócrates quando era ministro do Desporto", disse o cabeça de lista junto ao estádio municipal de Leiria.

Foto
O estádio de Leiria "é uma herança de Sócrates", diz Rangel Nuno Ferreira Santos

Paulo Rangel falava aos jornalistas em Leiria, perto do estádio de futebol. Questionado sobre se o governo PSD também foi despesista por ter sido responsável pelo estádio, o cabeça de lista aproveitou para lembrar que a estrutura foi decidida pelo governo socialista de António Guterres, numa altura em que Sócrates era ministro.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Paulo Rangel falava aos jornalistas em Leiria, perto do estádio de futebol. Questionado sobre se o governo PSD também foi despesista por ter sido responsável pelo estádio, o cabeça de lista aproveitou para lembrar que a estrutura foi decidida pelo governo socialista de António Guterres, numa altura em que Sócrates era ministro.

“É uma herança de Sócrates quando era ministro do Desporto. Sócrates é um bom exemplo de despesismo”, afirmou Rangel. O cabeça de lista insistiu: “Sócrates já é autor do despesismo socialista, antes de 2009, 2010 e 2011”.

Os candidatos foram, mais uma vez, confrontados pelos jornalistas com as ruas desertas e com a falta de mobilização na campanha.

“Depende das horas a que estamos [a falta de pessoas nas ruas]. Nós vamos ao encontro das pessoas”, disse Rangel, esclarecendo que o percurso que tinha acabado de fazer numa feira junto ao estádio “não era uma arruada”.

E deixou uma garantia: “Nós não vamos desistir”. Nuno Melo, o candidato pelo CDS em quarto lugar da lista, complementou: “Nenhum de nós tem medo da rua. Não fugimos das pessoas. Se a abordagem é melhor ou pior. Se é pior, tentamos fazer pedagogia, se é melhor, congratulamo-nos”.