Governo inglês pessimista em relação à selecção
Em documento oficial, executivo assumiu que a Inglaterra tem poucas hipóteses de passar das primeiras fases do Mundial.
A história começou quando a indústria dos bares ingleses requisitou, através de um relatório, uma alteração temporária da lei actual – que obriga os bares a fecharem às 23h – em virtude de alguns jogos do Mundial do Brasil serem transmitidos depois desta hora. Inicialmente rejeitado pelo Governo, mas revisto e apoiado após a intervenção do primeiro-ministro David Cameron, o relatório foi aceite.
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A história começou quando a indústria dos bares ingleses requisitou, através de um relatório, uma alteração temporária da lei actual – que obriga os bares a fecharem às 23h – em virtude de alguns jogos do Mundial do Brasil serem transmitidos depois desta hora. Inicialmente rejeitado pelo Governo, mas revisto e apoiado após a intervenção do primeiro-ministro David Cameron, o relatório foi aceite.
Nesta segunda-feira à noite, na Câmara dos Lordes, o documento foi motivo de discussão durante um debate sobre a proposta de lei. No encontro, foi referido que "embora seja certo que a Inglaterra vai jogar nos jogos da primeira fase, existe uma probabilidade elevada de não jogar nas fases posteriores", pelo que o regime de excepção não precisa de se estender por muito tempo.
O Governo britânico incluiu mesmo um estudo de probabilidades elaborado por uma casa de apostas, que aponta 54% de hipóteses de qualificação para a segunda fase e apenas 11% de possibilidade de apuramento para os quartos-de-final. O grupo da Inglaterra é composto pelas selecções da Itália, Uruguai e Costa Rica.
Já Roy Rodgson pensa de outra maneira. O treinador da selecção inglesa diz acreditar que a equipa “pode vir a ganhar o Mundial”, e evoca a necessidade de ter um pensamento optimista para não “desiludir o país”. Para completar, questionou a lógica do Governo: “Caso contrário, qual é a lógica de irmos?”
Texto editado por Hugo Daniel Sousa