Acordo de cessar-fogo no Sudão do Sul
Entendimento prevê que "todas as actividades hostis cessarão no prazo de 24 horas”.
No documento, igualmente rubricado pelo primeiro-ministro etíope, Hailemariam Desalegn, anfitrião do encontro, os dois dirigentes sul-sudaneses “concordaram que todas as actividades hostis cessarão no prazo de 24 horas” – disse Seyoum Mesfin, um dos responsáveis pela mediação.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
No documento, igualmente rubricado pelo primeiro-ministro etíope, Hailemariam Desalegn, anfitrião do encontro, os dois dirigentes sul-sudaneses “concordaram que todas as actividades hostis cessarão no prazo de 24 horas” – disse Seyoum Mesfin, um dos responsáveis pela mediação.
A 23 de Janeiro foi acordado um primeiro cessar-fogo, que não pôs fim à guerra no mais jovem país do mundo, iniciada em Dezembro de 2013.
A guerra no Sudão do Sul opõe grupos liderados pelos dois dirigentes e prolonga uma velha rivalidade entre as mais importantes comunidades do país, os dinka e os nuer. O conflito terá já causado a morte de dezenas de milhares de pessoas em combates e massacres atribuídos aos dois campos. Mais de um milhão de pessoas tiveram de abandonar as suas casas.
O Sudão do Sul tornou-se independente em Julho de 2011, na sequência de um conflito que se prolongou por duas décadas entre os rebeldes do sul e o governo do Sudão.