Brisas e outras doçuras para degustar em Amarante

As tentações são bem actuais, mas as receitas têm mais de três séculos e o espaço remonta ao tempo de D. João III.

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Tal como nas anteriores edições, além da degustação e da exaltação da riquíssima tradição doceira local, o encontro inclui um variado programa de animação, incluindo conferências e demonstrações sobre a arte de confecção dos doces tradicionais da região.

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Tal como nas anteriores edições, além da degustação e da exaltação da riquíssima tradição doceira local, o encontro inclui um variado programa de animação, incluindo conferências e demonstrações sobre a arte de confecção dos doces tradicionais da região.

As receitas são aquelas que foram herdadas das monjas do Convento de Santa Clara, que no século XVIII desenvolveram a arte fundamentalmente para aproveitar a fartura de ovos. Enquanto as claras eram usadas nas adegas para a clarificação dos vinhos, a abundância de gemas reverteu na criatividade culinária. As brisas do Tâmega, foguetes, lérias ou papos d’anjo são alguns exemplos maiores desse saboroso legado que até ao final da tarde de domingo estão à disposição dos visitantes naquele espaço histórico do convento de Amarante,

A iniciativa, que vai já na nona edição, é promovida pela Associação Empresarial de Amarante, em colaboração com o município, sendo separados mais de 20 mil visitantes. Para preservar a tradição e velar pela originalidade das receitas e ingredientes foi agora criada a Confraria dos Doces Conventuais de Amarante, cuja cerimónia de investidura faz do programa da feira.