Seis comboios suprimidos no Norte e em Lisboa devido à greve

Balanço provisório feito pela CP até às 6h. Paralisação dura 24 horas e abrange também a Refer.

Foto
Os sindicatos contestam a concessão a privados de algumas linhas suburbanas da CP José Fernandes

A porta-voz da CP, Ana Portela, explicou à agência Lusa que as cinco supressões de comboios regionais nas linhas do Douro, Minho e Vouga se deveu ao facto de, sem “guarnição da Refer”, as composições não poderem circular.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A porta-voz da CP, Ana Portela, explicou à agência Lusa que as cinco supressões de comboios regionais nas linhas do Douro, Minho e Vouga se deveu ao facto de, sem “guarnição da Refer”, as composições não poderem circular.

A mesma responsável adiantou que, em Lisboa, houve até às 6h apenas a supressão de um comboio na linha de Sintra devido à falta de pessoal da CP. Ana Portela disse ainda não ter registo de mais complicações e remeteu para mais tarde dados actualizados sobre a greve.

Durante esta quinta-feira são esperados impactos na circulação, que poderão prolongar-se pela madrugada de sexta-feira.

O tribunal arbitral do Conselho Económico e Social decidiu não determinar serviços mínimos a realizar no decorrer desta greve, sendo, no entanto, obrigatório que os comboios que já se encontrem em marcha à hora do início da greve, bem como de serviços de emergência e de transporte de algumas mercadorias (amoníaco e matérias perigosas, por exemplo), cheguem ao destino.

A paralisação foi convocada por vários sindicatos para protestar contra as medidas de austeridade (como redução de salários no Estado), os futuros processos de concessão a privados de algumas linhas suburbanas da CP, a fusão entre a Refer e a Estradas de Portugal, e para reivindicar o cumprimento dos acordos de empresa.