Governo reúne-se em Conselho de Ministros alargado quinta-feira no Palácio da Ajuda

Reunião será aberta à comunicação social para os discursos do vice-primeiro-ministro, da ministra das Finanças e do secretário de Estado adjunto, Carlos Moedas.

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O Palácio da Ajuda é o cenário do Conselho de Ministros desta semana

A reunião do Conselho de Ministros começará às 8H30 e, a partir das 10H30, será alargada aos secretários de Estado. Segundo fonte do Executivo à Lusa, serão abertos à comunicação social os discursos da ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, do vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, e do secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas.

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A reunião do Conselho de Ministros começará às 8H30 e, a partir das 10H30, será alargada aos secretários de Estado. Segundo fonte do Executivo à Lusa, serão abertos à comunicação social os discursos da ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, do vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, e do secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas.

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, anunciou no domingo que Portugal vai sair do actual programa de resgate financeiro sem recorrer a qualquer programa cautelar.

"Depois de uma profunda ponderação de todos os prós e contras, concluímos que esta é a escolha certa na altura certa. É a escolha que defende mais eficazmente os interesses de Portugal e dos portugueses e que melhor corresponde às suas justas expectativas", afirmou Pedro Passos Coelho, numa declaração ao país, feita a partir da sua residência oficial, em São Bento, Lisboa, após uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros.

O chefe do Governo justificou então que o país pode dispensar um programa cautelar porque a estratégia de regresso aos mercados e a consolidação orçamental foram bem-sucedidas e o país recuperou credibilidade externa, salientando que Portugal tem "reservas financeiras para um ano" e "excedentes externos como não acontecia há décadas".

O memorando de entendimento que permitiu um empréstimo a Portugal de 78 mil milhões de euros foi assinado em Maio de 2011 entre o anterior governo, do PS, e o Fundo Monetário Internacional, a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu.

Com a condição da redução do défice e do equilíbrio das contas públicas, o cumprimento do programa, cuja conclusão o Governo aponta para 17 de Maio, implicou até agora três anos de medidas de austeridade, entre as quais o corte de remunerações, subsídios e pensões de reforma.