O título de campeão já tem companhia
Rodrigo e Luisão fizeram os golos “encarnados” e garantiram o segundo troféu da temporada para a equipa de Jorge Jesus. Rio Ave ofereceu boa réplica mas caiu muito de rendimento na segunda parte.
O aperitivo para o encontro do Jamor mostrou um Rio Ave com atrevimento q.b., mas que não foi suficiente para contrariar a fome de títulos “encarnada”. Porque este foi um confronto entre duas equipas a procurar escrever (ou reescrever) história. Se o Rio Ave fez a estreia em finais da Taça da Liga, naquela que foi apenas a segunda partida a valer um título no historial do emblema vila-condense, do outro lado esteve o Benfica em procura do tempo perdido. Mas sem fantasmas, garantiu o treinador Jorge Jesus: depois de um falhanço espectacular no final da época 2012-13, em que deixaram fugir o campeonato, Liga Europa e Taça de Portugal, na presente temporada os “encarnados” já ostentam dois troféus. E na próxima semana disputam mais duas finais (Liga Europa e Taça de Portugal). Um ano depois, o Benfica não cairá de joelhos.
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O aperitivo para o encontro do Jamor mostrou um Rio Ave com atrevimento q.b., mas que não foi suficiente para contrariar a fome de títulos “encarnada”. Porque este foi um confronto entre duas equipas a procurar escrever (ou reescrever) história. Se o Rio Ave fez a estreia em finais da Taça da Liga, naquela que foi apenas a segunda partida a valer um título no historial do emblema vila-condense, do outro lado esteve o Benfica em procura do tempo perdido. Mas sem fantasmas, garantiu o treinador Jorge Jesus: depois de um falhanço espectacular no final da época 2012-13, em que deixaram fugir o campeonato, Liga Europa e Taça de Portugal, na presente temporada os “encarnados” já ostentam dois troféus. E na próxima semana disputam mais duas finais (Liga Europa e Taça de Portugal). Um ano depois, o Benfica não cairá de joelhos.
Jorge Jesus não arriscou um milímetro na equipa que fez alinhar de início. O técnico “encarnado” recorreu ao “onze” habitualmente titular, até porque já tinha dado a entender que as verdadeiras poupanças serão feitas na visita ao Estádio do Dragão, da última jornada da I Liga, no fim-de-semana. Um encontro em que pouco mais estará em jogo do que o orgulho.
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Apesar de enfrentar um Benfica na máxima força (contra quem perdeu 3-1 e 4-0 no campeonato), foi o Rio Ave quem entrou melhor na final. A equipa de Nuno Espírito Santo – o técnico surpreendeu ao dar a titularidade na baliza a Ventura, que contava apenas duas partidas realizadas antes da final de Leiria – apresentou-se muito compacta e compenetrada a defender, desferindo contra-ataques rápidos e venenosos sempre que tinha a posse de bola.
Mas isso só durou 41’ minutos. Apesar das boas indicações iniciais (Pedro Santos aos 5’, quatro cantos consecutivos aos 22’), faltou eficácia e o Rio Ave foi perdendo clarividência. Paulatinamente, o Benfica tomou conta da partida. A primeira grande oportunidade dos “encarnados” só surgiu a cinco minutos do intervalo, com Ventura a fazer uma grande defesa para evitar o golo: Siqueira serviu Rodrigo, cujo remate foi afastado pelo guarda-redes português. Porém, no canto que daí resultou, Rodrigo não voltou a perdoar. O cruzamento foi rasteiro e o internacional espanhol encostou para o 1-0, perante a passividade da defesa vila-condense.
Se no primeiro tempo tinha havido algum equilíbrio, a segunda parte foi quase de sentido único. O Benfica encostou o Rio Ave à área defensiva e foi insistindo: Rodrigo rematou fácil para Ventura, Markovic atirou para fora, Lima não conseguiu desviar a bola do guarda-redes. Gaitán teve nos pés o 2-0, aos 63’, mas Ventura opôs-se com uma boa defesa. Só que o guardião falhou num momento decisivo, com uma má saída da baliza. Luisão cabeceou para a baliza deserta e nas bancadas a festa rebentou.
O Benfica 2013-14 já tem dois troféus e na próxima semana disputa mais dois. O balanço já é positivo, mas este pode ser um final de ano de sonho. Os “encarnados” dão-se ao luxo de ir pensando final a final, como diz Jorge Jesus.
Figura do jogo - Rodrigo
O avançado deu vantagem ao Benfica na final da Taça da Liga, contribuindo para o quinto troféu da competição no palmarés dos “encarnados”. Muito activo no ataque, a combinar bem com Lima, Rodrigo deu uma injecção de moral à equipa de Jorge Jesus para as finais (Liga Europa e Taça de Portugal) que se avizinham. Com um futuro incerto – já foi vendido a um fundo – o internacional espanhol fez o 18.º golo nesta época e o primeiro na Taça da Liga, a única prova em que ainda não tinha marcado.
Ficha de jogo
Benfica 2
Rio Ave 0
Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria.
Assistência cerca de 21.000 espectadores.
Benfica Oblak, Maxi Pereira, Luisão, Garay, Siqueira, Ruben Amorim (André Almeida, 84'), Enzo Perez, Markovic, Nico Gaitan (Salvio, 69'), Lima (André Gomes, 90+1') e Rodrigo.
Treinador Jorge Jesus
Rio Ave Ventura, Lionn, Marcelo, Rodriguez, Edimar, Filipe Augusto, Tarantini, Rúben Ribeiro (Braga, 68'), Ukra, Pedro Santos (Diego, 79') e Hassan (Sandro, 68').
Treinador Nuno Espírito Santo
Árbitro Hugo Miguel (AF Lisboa)
Amarelos Ruben Amorim (34'), Sandro (70'), Tarantini (77'), Filipe Augusto (77') e Salvio (88')
Golos 1-0, por Rodrigo, aos 41'; 2-0, por Luisão, aos 78'.