Walk&Talk aposta no “talento açoriano” depois da internacionalização
Quarta edição do festival açoriano realiza-se de 18 de Julho a 3 de Agosto. Será dado um "especial enfoque ao talento açoriano"
O festival açoriano Walk&Talk, que apostou nas suas três edições em artistas internacionais, vai este ano dar um "especial enfoque ao talento açoriano", revelou esta segunda-feira a organização. "Agora sim, que temos essa dimensão e visibilidade e as pessoas já se interessam pelo Walk&Talk conseguimos, também, incorporar cada vez mais os artistas e o talento açoriano na própria dinâmica do festival", afirmou Jesse James, na apresentação em Ponta Delgada da quarta edição do festival de arte de rua.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O festival açoriano Walk&Talk, que apostou nas suas três edições em artistas internacionais, vai este ano dar um "especial enfoque ao talento açoriano", revelou esta segunda-feira a organização. "Agora sim, que temos essa dimensão e visibilidade e as pessoas já se interessam pelo Walk&Talk conseguimos, também, incorporar cada vez mais os artistas e o talento açoriano na própria dinâmica do festival", afirmou Jesse James, na apresentação em Ponta Delgada da quarta edição do festival de arte de rua.
O Walk&Talk, organizado pela associação Anda&Fala, realizou-se pela primeira vez em 2011 na cidade de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, e destacou-se pela criação de um museu ao ar livre, com obras inéditas de mais de três dezenas de artistas portugueses e estrangeiros e a participação da população local. Jesse James adiantou que em 2014 participarão no festival cerca de 60 artistas, o mesmo número da terceira edição, sendo que a presença de artistas internacionais continua a ser muito importante, dado que são "embaixadores de experiência", que ajudam a partilhar e divulgar "lá fora" o festival açoriano.
Além do muralismo, a quarta edição do Walk&Talk vai apostar fortemente em arquitectura performativa, performances, instalações e outras experiências que incluam a comunidade de outra forma, assim como no lançamento de uma aplicação móvel para que as pessoas possam visualizar o que é feito.
Para a organização, o festival, que conta com apoios públicos e privados, "é sustentável e reprodutivo", tendo trazido em 2013 quase 200 turistas criativos ao arquipélago, o que representou "um retorno direto de 81 mil euros". "A sustentabilidade do Walk&Talk ocorre em termos de comunicação, do valor informativo. O ano passado situou-se à volta dos 700 mil euros", afirmou Jesse James, acrescentando que em 2013 houve mais de 247 referências ao festival na imprensa.
Segundo revelou a organização, em 2014, além de Ponta Delgada o festival estende-se à cidade da Ribeira Grande, na costa norte da ilha de S. Miguel. Para a directora regional da Juventude, o festival é "um exemplo de empreendedorismo cultural" e um projecto no qual o Executivo açoriano acredita e aposta. Pilar Damião desafiou a organização a voltar a pintar uma parede do edifício da Direcção Regional da Juventude, em Ponta Delgada, que foi entretanto reparada.