Um voto nostálgico na África do Sul
Os sul-africanos vão nesta quarta-feira escolher uma nova Assembleia de 400 deputados e serão estes que, a confirmar-se a mais do que certa maioria do ANC, escolherão depois Jacob Zuma para um segundo mandato como Presidente. A Aliança Democrática (AD), o principal partido da oposição, continua longe de poder fazer sombra ao ANC. Até porque muitos ainda olham para a AD como o partido dos brancos e privilegiados.
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Os sul-africanos vão nesta quarta-feira escolher uma nova Assembleia de 400 deputados e serão estes que, a confirmar-se a mais do que certa maioria do ANC, escolherão depois Jacob Zuma para um segundo mandato como Presidente. A Aliança Democrática (AD), o principal partido da oposição, continua longe de poder fazer sombra ao ANC. Até porque muitos ainda olham para a AD como o partido dos brancos e privilegiados.
Nestas eleições aparece um Zuma impopular, que é vaiado sempre que aparece em grandes eventos públicos. Aparece um Zuma e elementos do ANC envolvidos em suspeitas de corrupção e alvos de processos judiciais. E, apesar de tudo, a África do Sul vai votar no ANC. Os analistas justificam a preferência pelo ANC com um voto que olha para o passado com nostalgia, quase de reverência perante o que foi a história recente do país. Aos dirigentes do ANC bastava-lhes estar à altura do seu próprio passado.