PS quer fugir "às responsabilidades", critica Paulo Rangel
Eurodeputado considera que os sacrifícios vão acabar a 17 de Maio
O eurodeputado comentava as afirmações do cabeça de lista do PS às eleições europeias, Francisco Assis, sexta-feira em Matosinhos, que afirmou que a discussão sobre quem colocou a `troika' em Portugal é "inútil" e "perigosa", defendendo "discutir o futuro".
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O eurodeputado comentava as afirmações do cabeça de lista do PS às eleições europeias, Francisco Assis, sexta-feira em Matosinhos, que afirmou que a discussão sobre quem colocou a `troika' em Portugal é "inútil" e "perigosa", defendendo "discutir o futuro".
"É extremamente grave e muito reprovável esta fuga às responsabilidades que o PS está a demonstrar e a assumir de uma forma expressa nas palavras de Francisco Assis", realçou Paulo Rangel em declarações à agência Lusa, durante uma visita à Feira Internacional de Agropecuária e Artesanato de Estremoz (FIAPE).
Rangel defende que "interessa discutir e apurar responsabilidades" nestas eleições europeias, sobre quem trouxe a ´troika´ para Portugal, quando esta "está a sair". "Quem trouxe a 'troika' foi o Partido Socialista, e foi, em particular, o despesismo do governo de José Sócrates, que trouxe o país para a bancarrota", salientou.
O eurodeputado social-democrata referiu que os portugueses, as famílias e as empresas, tiveram de "suportar três anos durissímos e de sacrifícios", e quando se está "a sair desse período difícil, não se pode deixar de ter presente, que o país só esteve nessa situação devido às responsabilidades claras do PS, na situação de bancarrota".
.Paulo Rangel considerou ainda, que "felizmente os sacrifícios vão acabar a partir do dia 17 de Maio, e para além de acabarem, têm como resultado o facto de Portugal estar hoje, depois deste sacrifício enorme, deste esforço enorme, numa situação francamente melhor".
"As exportações estão a subir, o desemprego está a descer, o crescimento felizmente regressou e as taxas de juro nos mercados internacionais estão a baixar", salientou o candidato.