Almendras e Sérgio Tréfaut ganham prémios máximos do IndieLisboa
O festival premeia Matar a un Hombre, do chileno Alejandro Fernández Almendras, e Alentejo, Alentejo, do português Sérgio Tréfaut.
Na competição internacional, o vencedor foi a produção chilena Matar a un Hombre de Alejandro Fernández Almendras; no concurso nacional, Sérgio Tréfaut repetiu a sua vitória de 2004 por Lisboetas com o seu documentário Alentejo, Alentejo. Na categoria de curtas-metragens, o festival premiou a franco-senegalesa Mati Diop, por Mille Soleils, e as portuguesas Joana Pimenta, por As Figuras Gravadas na Faca com a Seiva das Bananeiras, e Rita Macedo, por Implausible Things.
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Na competição internacional, o vencedor foi a produção chilena Matar a un Hombre de Alejandro Fernández Almendras; no concurso nacional, Sérgio Tréfaut repetiu a sua vitória de 2004 por Lisboetas com o seu documentário Alentejo, Alentejo. Na categoria de curtas-metragens, o festival premiou a franco-senegalesa Mati Diop, por Mille Soleils, e as portuguesas Joana Pimenta, por As Figuras Gravadas na Faca com a Seiva das Bananeiras, e Rita Macedo, por Implausible Things.
O júri composto pela realizadora Margarida Cardoso, a programadora Marie-Pierre Duhamel e o crítico Ariel Schweitzer navegou habilmente por entre uma competição de muito bom nível. Matar a un Hombre, a história de um pai de família que o bullying de um vizinho leva ao limite, conjuga de modo brilhante formalismo e tensão emocional; o filme de Sérgio Tréfaut, igualmente vencedor do prémio TAP para melhor documentário português, é um belíssimo retrato do Alentejo onde o cante é o ponto de partida para revelar a essência da região.
Na categoria de curtas-metragens, o júri composto pela programadora Alexandra Gramatke, pela realizadora Marie Losier e pelo músico Samuel Úria atribuiu o Grande Prémio a Mille Soleils, um documentário ensaístico onde a actriz e realizadora franco-senegalesa Mati Diop homenageia o tio, Djibril Diop Mambéty. Na mesma veia encontra-se a melhor curta nacional, As Figuras Gravadas na Faca com a Seiva das Bananeiras, onde Joana Pimenta explora o passado da sua família através de postais ilustrados do período colonial. Rita Macedo venceu o Prémio Novo Talento pela curta Implausible Things, e Adriano Mendes o Prémio Novíssimos, atribuído ao melhor filme de escola a concurso, pela longa-metragem O Primeiro Verão (igualmente galardoado com o Prémio TAP para melhor filme português).
O prémio de distribuição, escolhido por um júri separado de críticos online, foi entregue ao filme negro adolescente Les Apaches, do francês Thierry de Peretti. O vencedor do Prémio do Público foi Bambi, documentário do francês Sébastien Lifshitz sobre um transexual. O documentário do canadiano Jean-François Caissy sobre o papel social da escola, La Marche à suivre, recebeu o prémio Pulsar do Mundo; os novos episódios da série televisiva de Werner Herzog sobre condenados à morte, Death Row II, levaram o prémio Amnistia Internacional; e O Novo Testamento de Jesus Cristo segundo João, de Joaquim Pinto e Nuno Leonel, venceu o prémio Árvore da Vida, atribuído a filmes que defendam valores humanos e espirituais.
Como é habitual, o Indie repete no domingo os vencedores. Na Culturgest, passam Alentejo, Alentejo (18h) e Matar a un Hombre (21h30), ambos no Grande Auditório; o Pequeno Auditório mostrará as curtas premiadas às 19h e 21h45. Finalmente, o São Jorge exibe Bambi (15h30), Death Row II (18h) e Les Apaches (21h45).
Palmarés do IndieLisboa
Longas-metragens
Grande Prémio Cidade de Lisboa: Matar a un Hombre, de Alejandro Fernández Almendras
Melhor Longa Portuguesa: Alentejo, Alentejo, de Sérgio Tréfaut
Prémio de Distribuição: Les Apaches, de Thierry de Peretti
Prémio do Público: Bambi, de Sébastien Lifshitz
Prémio Pulsar do Mundo: La Marche à suivre, de Jean-François Caissy
Prémio Amnistia Internacional: Death Row II, de Werner Herzog
Prémio Novíssimos: O Primeiro Verão, de Adriano Mendes
Curtas-metragens
Grande Prémio: Mille Soleils, de Mati Diop
Melhor Curta Portuguesa: As Figuras Gravadas na Faca com a Seiva das Bananeiras, de Joana Pimenta
Prémio Novo Talento: Rita Macedo, por Implausible Things
Prémio do Público: Our Curse, de Tomasz Sliwinski
Prémio do Público IndieJunior: Sissy, de Siri Rutlin Harildstad