Pomme de Terre: a batata é a rainha deste restaurante
Nasceu em Lisboa, no Príncipe Real, um novo restaurante em que a batata passa de um simples acompanhamento para o centro da ementa
É o novo espaço gastronómico no regime de “single-dish” em Lisboa e usa a batata como elemento central, por ser um alimento transversal nas culturas e nos regimes alimentares mais díspares. A Pomme de Terre abriu ao público no dia 10 de Abril e surge com pretensões em criar a primeira rede de batatarias de Portugal.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
É o novo espaço gastronómico no regime de “single-dish” em Lisboa e usa a batata como elemento central, por ser um alimento transversal nas culturas e nos regimes alimentares mais díspares. A Pomme de Terre abriu ao público no dia 10 de Abril e surge com pretensões em criar a primeira rede de batatarias de Portugal.
A iniciativa é de Neto Lelis e Luiz Cavallin, um administrativo e outro advogado de profissão, respectivamente. Nasceram no Brasil mas estão em Portugal há mais de uma década e quiseram implantar este conceito num país “com uma tradição gastronómica muito forte”.
Desde as entradas ou as sopas até à sobremesa, percorremos os aromas e os sabores de oito diferentes países. Após uma pesquisa intensa pelas mais de cinco mil batatas que existem em todo o mundo, a batata de todos os pratos confeccionados na Pomme de Terre é de origem portuguesa. Na ementa estão as combinações mais peculiares, que juntam a batata ao salmão, frango, camarão ou seitã. Nas sobremesas encontramos “cheesecake” de batata doce, ou “waffle” de batata.
Ilustrar uma “Árvore Batatológica”
Se Neto e Luiz criaram este conceito numa diferenciação do aparecimento crescente de hamburguerias, quiseram ser também diferentes na interacção com o público — e conseguiram-no através das ilustrações de Rafaela Rodrigues. Porque não queriam que a Pomme “fosse só sobre comida”, criaram uma “Árvore Batatológica”, que simula com humor uma estrutura familiar que vai crescer consoante a própria dinâmica do restaurante.
Este conceito de ilustração está também em fase de arranque, já que pretende ser um mecanismo para uma futura interacção entre os clientes, transpondo a comunicação física para o contacto pelas redes sociais. Para já, quem quiser pode personalizar e colorir o seu próprio elemento da família “Pomme de Terre”, na esplanada do restaurante, situado no Príncipe Real.
Texto editado por Andréia Azevedo Soares