Motociclos já podem circular nas faixas Bus do Porto

Porto torna-se no primeiro município em Portugal a aplicar a nova legislação. Projecto arranca apenas em algumas zonas piloto.

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No período experimental as zonas ainda vão ser limitadas Helder Olino

A medida, justifica a Câmara do Porto, vai ter vantagens em termos de redução do tempo de viagem, diminuição dos níveis de emissão de CO2, aumento da segurança, redução do tráfego automóvel e incentivo à transferência modal do automóvel para o motociclo.

Para já, a mudança vai acontecer apenas em algumas zonas pré-definidas, que foram escolhidas, por exemplo, de acordo com “a atractividade para os condutores de ciclomotores e motociclos que sirvam de entrada/saída do centro da cidade”. Da lista fazem parte a Avenida Fernão Magalhães, Rua do Bonfim, Campo 24 de Agosto, Rua Fernandes Tomás, Rua Sá da Bandeira, Rua Formosa, Rua de Camões, Praça da Liberdade, Avenida dos Aliados, Praça General Humberto Delgado, Rua António Luís Gomes, Rua da Trindade, Rua do Clube dos Fenianos e Rua dos Heróis e dos Mártires de Angola.

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A medida, justifica a Câmara do Porto, vai ter vantagens em termos de redução do tempo de viagem, diminuição dos níveis de emissão de CO2, aumento da segurança, redução do tráfego automóvel e incentivo à transferência modal do automóvel para o motociclo.

Para já, a mudança vai acontecer apenas em algumas zonas pré-definidas, que foram escolhidas, por exemplo, de acordo com “a atractividade para os condutores de ciclomotores e motociclos que sirvam de entrada/saída do centro da cidade”. Da lista fazem parte a Avenida Fernão Magalhães, Rua do Bonfim, Campo 24 de Agosto, Rua Fernandes Tomás, Rua Sá da Bandeira, Rua Formosa, Rua de Camões, Praça da Liberdade, Avenida dos Aliados, Praça General Humberto Delgado, Rua António Luís Gomes, Rua da Trindade, Rua do Clube dos Fenianos e Rua dos Heróis e dos Mártires de Angola.

O período experimental será acompanhado por um estudo da Universidade do Porto e que terá a duração mínima de 18 meses, divididos em duas fases, a primeira com seis meses. No final dos primeiros seis meses deverá ser feita uma avaliação dos impactos desta medida. “Nessa altura, a zona piloto poderá ser alargada para cerca de 50% da extensão total de corredores Bus existentes na cidade. No final da segunda fase será efectuada a avaliação global do projecto. Caso os resultados sejam positivos, a permissão poderá ser alargada na generalidade a toda a cidade”, adianta a autarquia.

A medida contou com pareceres da Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) e ao Instituto da Mobilidade e dos Transportes. A câmara, diz o comunicado, optou ainda por “desenvolver um projecto-piloto, em parceria com a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), que permitirá avaliar todos os impactos, positivos e negativos, que a permissão de circulação de ciclomotores e motociclos nos corredores Bus terá no sistema de transportes”.