Câmara de Lisboa quer ter mais polícias nas ruas
Negociações entre a autarquia e o Governo sobre o fecho de esquadras na cidade estão em curso e têm decorrido de forma "positiva", segundo o vice-presidente da câmara.
“Continua o processo de diálogo com o Governo”, afirmou o vereador na reunião pública de câmara esta tarde, em resposta a uma interpelação do vereador do PCP Carlos Moura sobre o ponto de situação das conversações com o Governo. O comunista mostrou-se preocupado com o futuro das esquadras dos bairros de Padre Cruz, Horta Nova, Chelas, Zona J e Santa Apolónia.
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“Continua o processo de diálogo com o Governo”, afirmou o vereador na reunião pública de câmara esta tarde, em resposta a uma interpelação do vereador do PCP Carlos Moura sobre o ponto de situação das conversações com o Governo. O comunista mostrou-se preocupado com o futuro das esquadras dos bairros de Padre Cruz, Horta Nova, Chelas, Zona J e Santa Apolónia.
“No âmbito desse processo, que tem corrido de forma positiva entre a autarquia e o Governo, houve uma reunião entre o Comando Metropolitano de Lisboa [da PSP] e as juntas de freguesia, onde foi apresentada a proposta de alteração”, afirmou Medina, adiantando que nalguns casos as alterações são “consensuais”, noutros não.
O vereador, que estava a substituir o presidente António Costa, ausente da reunião, garantiu que a câmara está a bater-se para que o processo resulte num “aumento de efectivos na rua”, estando também atento ao “sentimento de insegurança”.
Nos termos do projecto de reorganização do dispositivo policial em Lisboa, entregue pela polícia à tutela em Fevereiro, a PSP pretendia fechar 11 esquadras na capital: Santa Marta, Boavista, Mouraria, Rato, Zona J de Chelas, Campolide, Quinta da Cabrinha, Arroios, Santa Apolónia e bairros Padre Cruz e Horta Nova, em Carnide.
Contudo, em Março, o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, referiu que não iriam encerrar as 11 esquadras, tratando-se este de um projecto inicial, e que a reestruturação iria decorrer de forma faseada, em diálogo com várias entidades. Já no início de Abril, voltou a frisar: "Não se trata de encerramentos, trata-se de redimensionar o dispositivo.”