Bruxelas aprova apoio de 851 mil euros para promover azeite e vinho português
Comissão Europeia dá luz verde a 20 programas para promover produtos agrícolas dentro e fora da União Europria. Dois são portugueses.
A maioria destes programas (como é o caso dos portugueses) vai desenvolver-se ao longo de três anos e foram seleccionados entre 33 projectos apresentados até 30 de Novembro de 2013, no âmbito do regime de informação e promoção. Esta é, assim, a primeira vaga de apresentação de programas para 2014.
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A maioria destes programas (como é o caso dos portugueses) vai desenvolver-se ao longo de três anos e foram seleccionados entre 33 projectos apresentados até 30 de Novembro de 2013, no âmbito do regime de informação e promoção. Esta é, assim, a primeira vaga de apresentação de programas para 2014.
Para promover os vinhos no mercado nacional, a Associação das Empresas de Vinho do Porto vai receber um total de 281,780 euros (169,074 vindos de Bruxelas). O outro programa é liderado, em conjunto, pela Comissão Vitivinícola Regional Alentejana e a Casa do Azeite que querem divulgar o vinho e o azeite português não só no mercado interno, mas também na Alemanha, Reino Unido, Suécia e Polónia. As duas entidades dispõem de um total de quase 1,4 milhões de euros, a três anos, 681,972 euros dos quais são fundos comunitários.
De acordo com a informação divulgada por Bruxelas, os programas seleccionados abrangem produtos com classificações de qualidade (como os de Denominação de Origem Protegida ou Indicação Geográfica Protegida), biológicos, frutas e produtos hortícolas, vinho, leite, flores, frutas ou produtos transformados à base de cereais e arroz. A divulgação no espaço extra-comunitário será feita na América do Norte, Rússia, China, Médio Oriente, Sudeste Asiático, Índia ou Turquia. Entre os projectos que vão receber ajudas, há ovos de Espanha, presunto de Itália, produtos lácteos da Polónia ou cereais da Grécia.
As acções financiadas podem ser desde campanhas de relações públicas a acções de promoção ou de publicidade que “evidenciem as vantagens específicas dos produtos da UE em termos de qualidade, higiene e segurança dos alimentos, nutrição, rotulagem, bem-estar dos animais ou de métodos de produção respeitadores do ambiente”. A Comissão Europeia pode contribuir directamente para financiar estas acções de informação e tem um orçamento total anual de 60 milhões de euros. Ao abrigo do acordo político alcançado a 5 de Abril, o orçamento deverá aumentar para 200 milhões de euros em 2020.