Dosear a “arma” das sanções na Ucrânia
A violência nas ruas da Ucrânia e as novas sanções decretadas pelos EUA e pela Europa são sinais claros de que o acordo de Genebra fracassou. O acordo previa o desarmamento de grupos ilegais e a desocupação de edifícios públicos, mas na Ucrânia continuam a suceder-se episódios de violência e ocupações.
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A violência nas ruas da Ucrânia e as novas sanções decretadas pelos EUA e pela Europa são sinais claros de que o acordo de Genebra fracassou. O acordo previa o desarmamento de grupos ilegais e a desocupação de edifícios públicos, mas na Ucrânia continuam a suceder-se episódios de violência e ocupações.
Dos EUA chegou mais uma lista de dirigentes e empresários próximos de Putin que vão ser alvo de sanções, nomeadamente o congelamento de contas e património. O mesmo fez a diplomacia da União Europeia. De Moscovo, a reacção é a promessa de uma retaliação que terá um “efeito doloroso”.
Do lado americano, os republicanos reclamam, e com alguma razão, que as sanções são demasiado brandas. Mas a Casa Branca sabe que terá de dosear a “arma” das sanções. Até porque a seguir às sanções ninguém sabe ao certo que “arma” é possível usar.