Mas esta será, talvez, uma das grandes vantagens “encarnadas” para este duplo confronto com a Juventus. As contas do Benfica para a Liga portuguesa já estão fechadas e o seu próximo compromisso nacional será a meia-final da Taça da Liga com o FC Porto, enquanto a Juve ainda tem a AS Roma a oito pontos, com quatro jornadas por disputar na Série A. Ou seja, se a formação romana vencer amanhã o AC Milan, a Juventus vai ter de continuar a fazer gestão de recursos, pelo menos, durante mais uma semana, um período que inclui o jogo com o Benfica, em Turim.

Mas esta será, talvez, uma das grandes vantagens “encarnadas” para este duplo confronto com a Juventus. As contas do Benfica para a Liga portuguesa já estão fechadas e o seu próximo compromisso nacional será a meia-final da Taça da Liga com o FC Porto, enquanto a Juve ainda tem a AS Roma a oito pontos, com quatro jornadas por disputar na Série A. Ou seja, se a formação romana vencer amanhã o AC Milan, a Juventus vai ter de continuar a fazer gestão de recursos, pelo menos, durante mais uma semana, um período que inclui o jogo com o Benfica, em Turim.

Já sem esse “peso”, o Benfica enfrenta  o campeão italiano com algumas baixas que limitam, de alguma forma, o plano A de Jorge Jesus, principalmente nas alas. Nico Gaitán, um dos indiscutíveis durante a época, não está disponível para defrontar a Juventus, nem Salvio, que, depois de meses ausente, estava a recuperar o seu espaço e a ganhar importância, mas que uma fractura do braço esquerdo colocou fora de acção para o que resta da época.

Markovic e Sulejmani deverão ser as “asas” da águia contra a Juve, embora Rodrigo e Rubén Amorim também sejam opções. Também o meio-campo irá sofrer alterações com a indisponibilidade de Fejsa, sendo que André Gomes já mostrou que faz uma boa parelha com Enzo Pérez no sector intermediário. De resto, é previsível que o técnico benfiquista, depois de desprezar a Liga Europa em favor do campeonato, comece a fazer a rotação ao contrário e não dispense os melhores na tentativa de repetir a final que alcançou na última última época.

“Bocas” não motivam
Para Jesus, esta será a primeira parte de um confronto entre as equipas que considera como as melhores da Liga Europa. “A Juventus tem uma vertente forte de táctica. Os jogadores italianos pensam muito bem esta área do jogo. Vai ser um duelo bonito com as duas equipas mais fortes da Liga Europa. O jogo de amanhã não resolve nada. Estamos preparados para um duelo complicado”, disse o treinador benfiquista, que encontra algumas semelhanças entre as duas equipas: “As equipas valem pelo colectivo. Os jogadores da Juventus têm qualidade, como também têm os do Benfica. São equipas parecidas nas ideias de jogo, não em sistema de jogo.”

O técnico do Benfica foi confrontado com as palavras de alguns jogadores da Juventus, que terão desvalorizado o seu adversário, mas o técnico diz que tal não servirá como motivação suplementar: “Não precisamos de nos motivar com a opinião do nosso adversário. Temos de a respeitar. O que nos motiva é jogar contra uma excelente equipa.”

Tal como Conte tinha feito poucos minutos antes, Jesus também deixou palavras elogiosas ao treinador que estará no banco adversário. “Está a fazer uma carreira brilhante. Pouco falta para garantir o terceiro titulo consecutivo e isso mostra toda uma qualidade de trabalho. A Juventus é uma equipa muito forte”, disse Jesus, que não deixou de destacar a importância de Andrea Pirlo: “É um jogador determinante. Não há muitas equipas a jogar com um jogador como o Pirlo naquela posição. Ele é importante na construção do jogo ofensivo e nas bolas paradas ofensivas. Continua a ser um grande jogador.”