Polícia descarta hipótese de homicida de São João da Pesqueira estar a ser ajudado por familiares
Caçador terá pelo menos um irmão na zona, mas as autoridades estão convencidas de que este não o está a ajudar. GNR tem 50 militares e cães nas buscas.
A Polícia Judiciária (PJ) e a GNR continuam a bater zonas de Valongo dos Azeites, São João da Pesqueira, distrito de Viseu, para tentar localizar Manuel Baltazar, o homicida que na quinta-feira matou duas mulheres a tiro e feriu outras duas. Para além do dispositivo da GNR – que mantém cerca de 50 homens e cães nas buscas –, fonte policial confirmou ao PÚBLICO que algumas casas naquela localidade estão sob vigilância.
Os investigadores pretendem acautelar a hipótese de o caçador, de 61 anos, que continua a monte desde o crime, estar eventualmente a ser ajudado por alguém. As buscas duram há quatro dias, sem sucesso. Manuel Baltazar terá, de acordo com a polícia, pelo menos um irmão residente na zona. Porém, fonte policial garantiu estar descartada a hipótese de este o estar a ajudar.
Ao contrário do que foi divulgado, a Judiciária não fez qualquer pedido de ajuda ao Exército para o envio de militares para colaborarem nas buscas, confirmou ao PÚBLICO fonte da PJ. Aliás, contactado pela Lusa, o porta-voz do Exército, Jorge Pedro, informou que até ao momento não recebeu qualquer pedido de apoio. “Não há qualquer tipo de contingente das Forças Armadas envolvido”, esclareceu.
É a PJ que está a liderar a operação, uma vez que é da sua competência a investigação de crimes com armas de fogo. As autoridades acreditam que o fugitivo continuará armado, uma vez que a caçadeira não foi encontrada durante as buscas à sua residência.
A polícia esteve na manhã de sábado bem atenta a um casamento que se realizou em Penedono, distrito de Viseu. Em causa está o facto de o fugitivo ter alegadamente uma lista de 12 alvos a abater e os noivos dessa cerimónia terem testemunhado contra ele num processo de violência doméstica.
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A Polícia Judiciária (PJ) e a GNR continuam a bater zonas de Valongo dos Azeites, São João da Pesqueira, distrito de Viseu, para tentar localizar Manuel Baltazar, o homicida que na quinta-feira matou duas mulheres a tiro e feriu outras duas. Para além do dispositivo da GNR – que mantém cerca de 50 homens e cães nas buscas –, fonte policial confirmou ao PÚBLICO que algumas casas naquela localidade estão sob vigilância.
Os investigadores pretendem acautelar a hipótese de o caçador, de 61 anos, que continua a monte desde o crime, estar eventualmente a ser ajudado por alguém. As buscas duram há quatro dias, sem sucesso. Manuel Baltazar terá, de acordo com a polícia, pelo menos um irmão residente na zona. Porém, fonte policial garantiu estar descartada a hipótese de este o estar a ajudar.
Ao contrário do que foi divulgado, a Judiciária não fez qualquer pedido de ajuda ao Exército para o envio de militares para colaborarem nas buscas, confirmou ao PÚBLICO fonte da PJ. Aliás, contactado pela Lusa, o porta-voz do Exército, Jorge Pedro, informou que até ao momento não recebeu qualquer pedido de apoio. “Não há qualquer tipo de contingente das Forças Armadas envolvido”, esclareceu.
É a PJ que está a liderar a operação, uma vez que é da sua competência a investigação de crimes com armas de fogo. As autoridades acreditam que o fugitivo continuará armado, uma vez que a caçadeira não foi encontrada durante as buscas à sua residência.
A polícia esteve na manhã de sábado bem atenta a um casamento que se realizou em Penedono, distrito de Viseu. Em causa está o facto de o fugitivo ter alegadamente uma lista de 12 alvos a abater e os noivos dessa cerimónia terem testemunhado contra ele num processo de violência doméstica.
As autoridades estabeleceram então um perímetro de segurança em redor da Igreja de Santa Eufémia, mas não se verificaram sinais da eventual ameaça. Penedono fica a cerca de 11 quilómetros de Valongo dos Azeites.
Na quinta-feira, Manuel Baltazar matou a ex-sogra e a tia da ex-mulher, ferindo também a sua própria filha, de 30 anos, e a antiga companheira. Cortou a pulseira electrónica que lhe fora colocada no âmbito do processo por violência doméstica e fugiu.
A filha do homicida, internada em Coimbra, foi sujeita a uma cirurgia cardiotorácia, tendo a operação "corrido muito bem", segundo fontes hospitalar citada pela Lusa. A situação clínica está a evoluir de forma favorável, acrescentou a mesma fonte, não identificada. A ex-mulher do suspeito, de 61 anos, encontra-se no Hospital de Viseu, com ferimentos numa perna.