Finlandês julgado por tentar "desviar" avião com barra de chocolate

Caso aconteceu a 14 de Fevereiro num voo Amesterdão-Hong Kong da Cathay Pacific e chegou agora à barra do tribunal.

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TOPSHOTS/AFP PHOTO/Mauricio Lima

Foi no voo 270 da Cathay Pacific do passado dia 14 de Fevereiro que tudo se desenrolou: Antti Oskari Manselius fez uma falsa ameaça de bomba e já a bordo exigiu que o levassem até Sochi para assistir aos Jogos Olímpicos de Inverno que ali decorriam na altura. Duas assistentes de bordo relataram agora em tribunal que viram o finlandês a dirigir-se ao cockpit com dois cobertores sobre a cabeça e um terceiro a fazer de capa. Segurava a barra de chocolate Toblerone "como uma espada", descreveram as hospedeiras de bordo, citadas pelo South China Morning Post.

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Foi no voo 270 da Cathay Pacific do passado dia 14 de Fevereiro que tudo se desenrolou: Antti Oskari Manselius fez uma falsa ameaça de bomba e já a bordo exigiu que o levassem até Sochi para assistir aos Jogos Olímpicos de Inverno que ali decorriam na altura. Duas assistentes de bordo relataram agora em tribunal que viram o finlandês a dirigir-se ao cockpit com dois cobertores sobre a cabeça e um terceiro a fazer de capa. Segurava a barra de chocolate Toblerone "como uma espada", descreveram as hospedeiras de bordo, citadas pelo South China Morning Post.

"Ele disse, 'vou roubar o avião agora, quero ver os Jogos Olímpicos em Sochi e preciso de sair do avião agora", relatou a assistente de bordo Leung Hiu-lun em tribunal. "Estava furioso. Senti que ia pôr em perigo o avião", contou.
A hospedeira diz, no entanto, que o finlandês não foi violento. Apenas movia a barra de chocolate como uma espada enquanto falava. Antti Oskari Manselius acabaria por ser algemado no próprio assento, preso pelos pés e pelo peito, por ordens do comandante. Depois do pequeno-almoço ter sido servido, o jovem adormeceu.

Manselius foi detido à chegada a Hong Kong e levado para um centro psiquiátrico. Está agora a ser julgado no Tribunal Tsuen Wan Court, em Hong King. Declarou-se inocente, dizendo que estava apena a fazer uma "piada" para entreter os passageiros.  O julgamento é retomado na próxima quarta-feira.