Cinzas de Gabriel García Márquez divididas entre Colômbia e México
O embaixador colombiano no México afirmou que parte das cinzas do escritor serão levadas para o seu país natal.
O escritor colombiano e Nobel da Literatura García Marquez morreu na quinta-feira na Cidade do México, aos 87 anos. O seu corpo foi cremado este sábado. "As suas obras e o seu contributo para a Cultura e para a Sociedade permanecerão na memória de todos, destacando-se a dos milhões de leitores que ao longo de décadas acompanharam a sua carreira", sublinhou o governante.
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O escritor colombiano e Nobel da Literatura García Marquez morreu na quinta-feira na Cidade do México, aos 87 anos. O seu corpo foi cremado este sábado. "As suas obras e o seu contributo para a Cultura e para a Sociedade permanecerão na memória de todos, destacando-se a dos milhões de leitores que ao longo de décadas acompanharam a sua carreira", sublinhou o governante.
A García Marquez, "grande impulsionador" da literatura latino-americana, "devemos-lhe a inscrição de um universo narrativo e de um estilo novos no imaginário colectivo", assim como "o alargamento da percepção das sociedades da América do Sul no contexto global", destacou ainda o secretário de Estado. "Ao povo da Colômbia e à família enlutada apresentamos as nossas condolências, associando-nos ao sentimento de pesar que hoje une todas as Nações", concluiu a nota de pesar.
O autor de Cem Anos de Solidão foi distinguido com o Nobel da Literatura, em 1982, e não publicava desde 2010, quando foi dado à estampa Yo no vengo a decir un discurso (Eu não venho dizer um discurso). Memória das minhas putas tristes, editado em 2004, foi assim o último livro de ficção de um autor de causas, que nunca escondeu simpatias políticas, nomeadamente pelo regime cubano de Fidel Castro.