Facebook prepara serviço de armazenamento e transferência de dinheiro

Rede social estará a desenvolver projecto de e-money para a Europa.

Foto
Thierry Roge/Reuters

Com este passo, o Facebook reforça a sua posição nos mercados emergentes e para isso bastará a aprovação da Irlanda, que deverá acontecer dentro de semanas, avança o Financial Times. Para conseguir uma autorização para e-money, a rede social terá que ter um capital de 350 mil libras (421 mil euros).

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Com este passo, o Facebook reforça a sua posição nos mercados emergentes e para isso bastará a aprovação da Irlanda, que deverá acontecer dentro de semanas, avança o Financial Times. Para conseguir uma autorização para e-money, a rede social terá que ter um capital de 350 mil libras (421 mil euros).

Ainda de acordo com o jornal, que cita várias fontes próximas do processo, com este serviço os utilizadores da rede social passam a guardar dinheiro no Facebook, que depois podem utilizar em pagamentos online e na transferência de dinheiro para outros usuários. Ao Financial Times, um porta-voz da empresa disse que o Facebook não comenta “rumores ou especulações”.

O jornal avança, no entanto, que a rede social terá já discutido a possibilidade de parcerias com três start-ups londrinas - TransferWise, Moni Technologies e Azimo -, que têm serviços de transferência de dinheiro internacionais online e através de smartphones.

Segundo as mesmas fontes, no caso da Azimo, o Facebook ter-se-á oferecido para comprar a start-up por 10 milhões de dólares (7 milhões de euros) e a propor a um dos seus co-fundadores o lugar de director de desenvolvimento de negócios no novo serviço, apenas e para já para os utilizadores da rede social na Europa.

Com mais de 200 milhões de utilizadores na Europa, entre os 1,2 mil milhões em todo o mundo, o Facebook tem na publicidade a sua maior fonte de receitas. Com este projecto, liderado pelo vice-presidente do Facebook para as plataformas de parcerias, a rede social parece estar a alterar a sua estratégia.