Humilhou vizinhos durante 15 anos e acabou a exibir cartaz à beira da estrada
Homem condenado no Ohio por atentar contra família vizinha, com crianças deficientes.
Sandra Prugh vive na casa ao lado da de Edmond Aviv com os seus dois filhos adoptivos, ambos com problemas de desenvolvimento, paralisia cerebral e epilepsia, o seu marido demente e um filho biológico que tem uma paralisia.
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Sandra Prugh vive na casa ao lado da de Edmond Aviv com os seus dois filhos adoptivos, ambos com problemas de desenvolvimento, paralisia cerebral e epilepsia, o seu marido demente e um filho biológico que tem uma paralisia.
Segundo registos do tribunal, Aviv implicou com a família ao longo de 15 anos. Numa das situações mais recentes contadas por Prugh numa carta enviada ao tribunal, Aviv manifestou-se incomodado com o cheiro que vinha da ventilação da máquina de secar roupa da vizinha. Em resposta, o homem colocou querosene numa ventoinha e ligou-a na direcção da casa de Prugh.<_o3a_p>
Em outras ocasiões, a queixosa conta que o vizinho a agrediu verbalmente com comentários racistas; quando Prugh segurava um dos seus filhos, um jovem negro, cuspiu na sua direcção várias vezes; e atirou fezes de cão aos vidros do carro do filho de Prugh e à rampa para cadeiras de rodas de acesso à casa. A mulher disse ao tribunal que receia pela segurança da família.
Ouvidos os testemunhos da família Prugh e os de Aviv, o tribunal condenou o sexagenário a uma pena de prisão de 15 dias, a assistir a aulas de aconselhamento e a escrever uma carta com um pedido de desculpas aos vizinhos. Além disso ficou obrigado a mostrar um cartaz durante cinco horas à beira de um cruzamento em South Euclid.<_o3a_p>
Na manhã deste domingo, entre buzinadelas de carros que passaram, pessoas que pararam para o fotografar e outras que o questionaram sobre o que se passava, Aviv sentou-se numa cadeira de plástico e segurou um cartaz. “Sou um ‘bully’. Implico com crianças deficientes e sou intolerante aos que são diferentes de mim. As minhas acções não reflectem a posição da comunidade de South Euclid, onde vivo”, lia-se.