Rússia e Ucrânia, jogos perigosos
A cada dia que passa, o cenário de guerra civil na Ucrânia torna-se cada vez mais real. E o anúncio, feito pelo Governo de Kiev, de que estaria já em marcha uma ofensiva em larga escala contra as ocupações levadas a cabo pelos separatistas russos veio acentuar a gravidade do cenário. Por uma razão evidente: a sublevação pró-russa, executada por milícias armadas e pouco dispostas a recuar, já se estendeu a dezena e meia de cidades do Leste da Ucrânia, traduzindo-se na ocupação, pelas armas, de esquadras de polícia, quartéis das forças de segurança, câmaras municipais, escritórios do Ministério Público e outros edifícios associados ao poder nacional e regional. Um claro assalto ao poder. Face a este cenário, Moscovo classifica como “criminal” a atitude de Kiev em tentar reaver os edifícios ocupados. E os ocupantes pedem ajuda ao “camarada” Putin. Jogos perigosos, que já fizeram vítimas e ameaçam fazer estragos bem maiores.
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A cada dia que passa, o cenário de guerra civil na Ucrânia torna-se cada vez mais real. E o anúncio, feito pelo Governo de Kiev, de que estaria já em marcha uma ofensiva em larga escala contra as ocupações levadas a cabo pelos separatistas russos veio acentuar a gravidade do cenário. Por uma razão evidente: a sublevação pró-russa, executada por milícias armadas e pouco dispostas a recuar, já se estendeu a dezena e meia de cidades do Leste da Ucrânia, traduzindo-se na ocupação, pelas armas, de esquadras de polícia, quartéis das forças de segurança, câmaras municipais, escritórios do Ministério Público e outros edifícios associados ao poder nacional e regional. Um claro assalto ao poder. Face a este cenário, Moscovo classifica como “criminal” a atitude de Kiev em tentar reaver os edifícios ocupados. E os ocupantes pedem ajuda ao “camarada” Putin. Jogos perigosos, que já fizeram vítimas e ameaçam fazer estragos bem maiores.