Portugal volta a competir na elite europeia
A selecção nacional defronta nesta sexta-feira, às 11h, a Inglaterra, nos quartos-de-final do Europeu de Sub-18
A selecção nacional de Sub-18 inicia nesta sexta-feira a participação no Campeonato da Europa da categoria, que será disputado na Polónia. Portugal terá como adversário nos quartos-de-final a Inglaterra, actual detentora do título.
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A selecção nacional de Sub-18 inicia nesta sexta-feira a participação no Campeonato da Europa da categoria, que será disputado na Polónia. Portugal terá como adversário nos quartos-de-final a Inglaterra, actual detentora do título.
Pela terceira vez consecutiva entre os oito melhores europeus, a equipa nacional, liderada pelo seleccionador João Luís Pinto e pelo treinador Alexandre Lima, viajou para a Polónia com uma comitiva de 26 jogadores que tem como base o grupo que, em Outubro do ano passado, garantiu o apuramento para a Divisão de Elite.
Tomaz Morais, Director Técnico Nacional, salienta que “este é um torneio com óptima qualidade”, pelo que se torna “fundamental Portugal jogar a este nível”. “Os jovens vão ter a oportunidade de perceberem a realidade que existe nos outros países e da grande diferença física que já existe nestas idades e da qualidade na execução, que nos outros é 10 vezes mais rápida. Isso é bom porque os alinha para aquilo que se pretende para o futuro”, afirma.
O dirigente da FPR, acrescenta que apesar de o objectivo desportivo já ter sido alcançado com o apuramento, Portugal pode alcançar uma vitória na prova: “No ano passado fugiu por muito pouco contra a Itália, mas este ano podemos vencer os italianos ou a Geórgia. É possível surgir uma surpresa.”
Para além dos aspectos desportivos, Tomaz Morais realça “o trabalho que é possível fazer após o apuramento”. “Em termos motivacionais, não sendo o râguebi uma modalidade profissional para estes miúdos, é muito difícil mantê-los num percurso de treino a longo prazo, para que cheguem a seniores. Não tendo competição regular e um objectivo, apenas com treinos, surge um vazio. Por isso, esta competição permite que se faça um trabalho regular às segundas e quartas-feiras nas Academias, que teve um grau de assiduidade de mais de 90%”, salienta.
Morais realça que “neste processo haverá sempre alguns que desistem”, mas dá como exemplo jogadores das gerações recentes de Sub-18, como Vasco Fragoso Mendes, Pedro Bettencourt, Nuno Sousa Guedes, Miguel Lucas ou José Maria Vareta, para sublinhar que se se conseguir, todos os anos, “ter um aproveitamento de cinco a sete jogadores, será um trabalho com competência”.
Em relação a esta selecção, o Director Técnico Nacional destaca que há “jogadores de qualidade”. “Há muita habilidade nos três-quartos e os avançados são muito móveis. O nosso problema é a morfologia física. Esta é a selecção mais pequena dos últimos anos, mas isso é genético. Mas tecnicamente é capaz e trabalhou muito bem”, conclui.
XV de Portugal: 1 – Diogo Ferreira, 2 – Alexandre Rego, 3 – Gonçalo Santos, 4 – Rodrigo Sousa, 5 – Xavier Appleton, 6 – Guilherme Costa, 7 – Maxime Vaz, 8 – Tomás Sequeira, 9 – Diogo Conceição, 10 – Jorge Abecassis, 11 – Vasco Ribeiro, 12 – Francisco Murta, 13 – Pedro Silvério, 14 – Tiago Fernandes, 15 – Santiago Oriol.
Quartos-de-final (11-04):
Plewiska, 11h: Inglaterra-Portugal
Opalenica, 13h: Irlanda-Geórgia
Pobiedziska, 13h: Escócia-País de Gales
Plewiska, 15h: França-Itália