Turismo de saúde, a miragem e o resto
Discute-se hoje em Leça da Palmeira, numa conferência, um tema que já tem vindo a ser discutido em fóruns diversos e nas páginas dos jornais: o chamado turismo de saúde. Portugal, segundo um estudo agora apresentado, poderá encontrar aqui uma interessante fonte de receitas, algo como mais de 400 milhões de euros por ano. É certo que a maior fatia dessa receita é atribuída, desde logo, ao chamado turismo de bem-estar (os SPA, as estâncias termais, etc.), enquanto que o turismo de saúde propriamente dito (o que tem a ver com tratamentos específicos, como operações) se fica por uma verba bem mais modesta. Mesmo assim, a estabelecer-se uma estratégia para este sector, importa ter em consideração os vários alertas entretanto feitos, como a inadequação de grande parte dos serviços hospitalares públicos a essa finalidade ou os elevados preços ainda praticados em diversas cirurgias. Coisas que tornam Portugal pouco competitivo, mesmo na UE.
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Discute-se hoje em Leça da Palmeira, numa conferência, um tema que já tem vindo a ser discutido em fóruns diversos e nas páginas dos jornais: o chamado turismo de saúde. Portugal, segundo um estudo agora apresentado, poderá encontrar aqui uma interessante fonte de receitas, algo como mais de 400 milhões de euros por ano. É certo que a maior fatia dessa receita é atribuída, desde logo, ao chamado turismo de bem-estar (os SPA, as estâncias termais, etc.), enquanto que o turismo de saúde propriamente dito (o que tem a ver com tratamentos específicos, como operações) se fica por uma verba bem mais modesta. Mesmo assim, a estabelecer-se uma estratégia para este sector, importa ter em consideração os vários alertas entretanto feitos, como a inadequação de grande parte dos serviços hospitalares públicos a essa finalidade ou os elevados preços ainda praticados em diversas cirurgias. Coisas que tornam Portugal pouco competitivo, mesmo na UE.