Pinto da Costa afirma que querem afastar Quaresma da selecção
O presidente do FC Porto defendeu o avançado perante as alegadas provocações de Marçal, no final do jogo com o Nacional.
“Quem o insultou [no final do jogo frente ao Nacional], se calhar não voltaria a fazê-lo e estará arrependido. Das melhores coisas da UEFA é o combate ao racismo e, perante tudo o que se passou, é estranho que não haja uma palavra, apenas quem tente afastá-lo [Quaresma] da selecção”, lamentou o dirigente.
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“Quem o insultou [no final do jogo frente ao Nacional], se calhar não voltaria a fazê-lo e estará arrependido. Das melhores coisas da UEFA é o combate ao racismo e, perante tudo o que se passou, é estranho que não haja uma palavra, apenas quem tente afastá-lo [Quaresma] da selecção”, lamentou o dirigente.
No entanto, o presidente do campeão nacional garantiu que Quaresma não está preocupado: “Ele [Quaresma] não está preocupado com isso, está preocupado em trabalhar o dia-a-dia. Justificar a confiança que o FC Porto lhe deu.”
Pinto da Costa assumiu que o avançado do FC Porto ficou “momentaneamente muito exaltado”, mas que “não agrediu ninguém”. Para o dirigente, a reacção de Quaresma foi apenas uma resposta a quem o “insultou grosseiramente”: “Há gente no futebol que é indigna de lá estar e tenta perturbar o adversário com insultos dos mais soezes.”
As críticas do dirigente passaram também por António Simões e Manuel Fernandes, tolerantes com João Vieira Pinto, quando este agrediu um árbitro no mundial de futebol, e que agora defendem que Quaresma não deve ser chamado por Paulo Bento.
Na passada terça-feira, a Liga apresentou o mapa de castigos dos jogadores, mas Quaresma terá apenas de pagar uma multa de 77 euros, pelo amarelo que viu aos 90 minutos, não havendo qualquer tipo de observação aos desentendimentos ocorridos no jogo da Madeira.