O filme de 32 minutos utiliza o grão da película de super 8 e imagens digitais para contar uma história familiar, a dos pais da realizadora e da sua vivência do Portugal revolucionário de há 40 anos, viagem ao passado mediada pela troca de correspondência entre Catarina e o seu irmão, dez anos após a morte da mãe. “Catarina Vasconcelos faz uma distinção quase cruel entre aqueles que estão para sempre envolvidos numa espécie de patina dos anos 1970 (a banda pop do pai que parece saída do Tabu de Miguel Gomes) e os avós que sobreviveram, envelhecidos e talvez esquecidos”, lê-se no texto de apresentação do filme no site do festival. “Partindo de um íntimo processo de luto e em memórias poderosas, o filme abre uma ‘caixa chinesa’ da História”, resume a autora das linhas dedicadas à curta-metragem, Charlotte Garson.

O filme de 32 minutos utiliza o grão da película de super 8 e imagens digitais para contar uma história familiar, a dos pais da realizadora e da sua vivência do Portugal revolucionário de há 40 anos, viagem ao passado mediada pela troca de correspondência entre Catarina e o seu irmão, dez anos após a morte da mãe. “Catarina Vasconcelos faz uma distinção quase cruel entre aqueles que estão para sempre envolvidos numa espécie de patina dos anos 1970 (a banda pop do pai que parece saída do Tabu de Miguel Gomes) e os avós que sobreviveram, envelhecidos e talvez esquecidos”, lê-se no texto de apresentação do filme no site do festival. “Partindo de um íntimo processo de luto e em memórias poderosas, o filme abre uma ‘caixa chinesa’ da História”, resume a autora das linhas dedicadas à curta-metragem, Charlotte Garson.

Metáfora ou a Tristeza Virada do Avesso, uma produção luso-britânica, será estreado em Portugal em Outubro, integrado na programação do Doc Lisboa.