Reformados manifestam-se a 12 de Abril para exigir um representante no CES

Estão marcadas acções de protesto para Guimarães, Porto, Coimbra, Covilhã e Lisboa

Foto
Reformados manifestaram-se ontem contra os cortes previstos nas pensões daniel rocha

"Os reformados têm de ter um representante no CES", defendeu Jorge Figueiredo, da direção nacional do MURPI, no final de uma reunião em Coimbra para a preparação da manifestação nacional, que se irá realizar em diversas cidades do país.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

"Os reformados têm de ter um representante no CES", defendeu Jorge Figueiredo, da direção nacional do MURPI, no final de uma reunião em Coimbra para a preparação da manifestação nacional, que se irá realizar em diversas cidades do país.

O membro da direcção do MURPI considerou que os reformados são "um dos grupos mais afectados pela crise", salientando que a acção nacional de luta pretende também ser um protesto contra "cortes nas pensões" e "agravamento da Contribuição Extraordinária de Solidariedade".

As concentrações que se vão realizar "são essencialmente de revolta por as condições dos reformados se agudizarem cada vez mais", estando "sem perspectivas de que a situação melhore num futuro próximo".

No dia 12 de Abril, estão marcadas acções de protesto para Guimarães, Porto, Coimbra, Covilhã e Lisboa.
Na capital, "estarão presentes reformados dos distritos do Alentejo, de Santarém, de Setúbal e de Lisboa", numa marcha de "indignação e protesto", que começa na Praça do Município e que irá terminar no Rossio.

"Os pensionistas e reformados, além de terem menos hipóteses de ajudar os filhos e os netos neste momento, o que recebem de reforma não dá para viver", criticou, recordando que cerca de dois milhões de pensionistas "vivem em risco de pobreza".

O descontentamento "é muito grande" e os reformados, "apesar de serem os mais fracos, estão muito revoltados e vão para a rua para serem ouvidos", disse à Lusa Jorge Figueiredo.